Secretária de Saúde faz balanço da pandemia em Botuverá e destaca adesão da população à vacina
Cidade registrou mais de 1 mil casos e dez mortes pela Covid-19
Cidade registrou mais de 1 mil casos e dez mortes pela Covid-19
Botuverá começou 2021 sem nenhuma morte pela Covid-19, mas dez moradores perderam a vida por causa da doença entre janeiro e julho. Após um início de ano difícil, porém, com o avanço da vacinação, a cidade está em um momento bem diferente do vivido durante o ano e não registra mortes há quase cinco meses.
“O início de ano foi bastante preocupante. De dezembro de 2020 a abril de 2021, foram os piores momentos para Botuverá, em número de casos, internações e óbitos. Passamos de 244 casos no início de dezembro de 2020, para 803 casos em 30 de março de 2021. Hoje estamos com 1070 casos confirmados”, destaca a secretária de Saúde, Marcia Cansian.
Ela destaca que os desafios para Botuverá, que tem uma equipe de saúde pequena, foram muito grandes.
“Tivemos a necessidade de aumento no número de profissionais para cobrir afastamentos e atendimentos em finais de semana, e também a retomada a partir de setembro dos procedimentos e de outras necessidades da população, como exames e consultas de especialidades, já que cirurgias durante todo esse período ficaram paradas”, conta.
A secretária destaca que a cidade começou a perceber uma melhora com o início da vacinação contra o Covid-19 e o entendimento da população nos cuidados sanitários. “Como não trabalhamos com agendamentos de vacinação, percebemos uma grande adesão da população e hoje estamos com 77% da população vacinada com duas doses.”
Apesar de momentos difíceis durante o período e também de algumas críticas, Marcia acredita que a cidade fez seu papel na defesa da vida. A secretária chegou a pedir demissão em dezembro de 2020 após polêmica pela interrupção de uma missa de Crisma por determinação do Ministério Público, em momento que Botuverá estava no nível de risco gravíssimo da Covid-19. Ela reassumiu o posto menos de um mês depois.
“Acredito que nem sempre as gestões foram vistas com bons olhos, nem dos municípios e nem do estado, quando se mantiveram atividades fechadas, ou precisaram atuar em diversas frentes em favor da vida. Mas esse é o nosso papel. Ter perdido vidas foi angustiante para todos os profissionais da saúde. O SUS se mostrou fortalecido e a população entendeu o seu papel, que é tão importante para os nossos municípios, principalmente nas ações de Vigilância em Saúde”, reforça.
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