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Secretária de Saúde pede demissão após missa ser interrompida em Botuverá

Crisma foi interrompida no último sábado, após pedido do Ministério Público

A secretária de Saúde de Botuverá, Márcia Adriana Cansian, pediu exoneração do cargo nesta quarta-feira, 2. De acordo com o prefeito do município, José Luiz Colombi, o Nene, o pedido foi motivado pelo contratempo entre a equipe da fiscalização da Covid-19 e a igreja católica, durante a realização de uma crisma, no último sábado, 28.

Na segunda-feira, 30, Prefeitura emitiu uma nota de esclarecimento. No documento, ressaltou que o município está com Risco Gravíssimo de transmissão, o que restringe várias atividades e ações. Também, que foram feitas tentativas de conversa com a organização da missa, para que fosse feito o cancelamento, adiamento ou a realização em diferentes momentos. Contudo, pedido não foi aceito.

Ainda na terça-feira, 1º, o arcebispo Metropolitano de Florianópolis, Wilson Tadeu Jönck, que celebrava a missa, divulgou nota de esclarecimento em resposta à nota da Prefeitura. Ele afirma que em Botuverá as normas foram seguidas à risca.

Segundo Colombi, Márcia estava junto com o fiscal da Vigilância Sanitária e policial militar. Eles interromperam o evento, a pedido do Ministério Público.

“São partes técnicas, a parte política não pode interferir, são questões técnicas. A gente lamenta o que aconteceu com a igreja, mas também a saída dela [Márcia], que é uma grande profissional. A gente pede desculpas pelo ocorrido”, comenta o prefeito.


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