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Secretaria de Saúde precisa de mais veículos

Pasta pleiteia mais quatro veículos junto ao governo do estado; atualmente, veículos terceirizados são opção

A Secretaria de Saúde de Brusque fez, recentemente, pedido de mais duas ambulâncias e dois carros de transporte de pacientes ao governo do estado. A solicitação já passou pelo colegiado de secretários de Saúde da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi) e agora está pendente de análise pelo estado.

“A nossa demanda é bem pesada, tem famílias que a mãe [do paciente] tem que ir junto, às vezes vai o pai também, dependendo do exame, e não podemos negar isso aos nossos usuários”, diz a secretária da pasta, Ivonir Webster, a Crespa.

A secretaria passa por problemas para manter o atendimento aos pacientes que precisam ser deslocados a outras cidades. Parte da frota está em manutenção nas oficinas. Aliás, essa manutenção sofreu atraso nos últimos meses.

Isso porque a prefeitura precisou licitar novas prestadoras de serviço, depois que a Justiça determinou a suspensão de alguns dos contratos, por suspeitas de irregularidades que são investigadas judicialmente.

Recentemente, uma ambulância foi liberada da oficina, e outra aguarda reparos, depois de ter pego fogo na parte elétrica. Na semana passada, a secretaria recebeu o orçamento para avaliá-lo e assinar a ordem de serviço.

“O estrago dos carros foi se acumulando, e quando a gente pegou, realmente tinha bem poucos carros para transporte. Hoje estamos terceirizando, como alguns outros municípios também fazem”, explica a secretária de Saúde.
Terceirização é alternativa

A terceirização é feita por meio de dois veículos, ambos destinados a levar de 15 a 20 pacientes por viagens, que são feitas a Blumenau ou a Florianópolis, para tratamentos diversos. “Com o aumento da população, aumenta também a demanda. Tem pediatria, tem o tratamento de câncer, que é feito em Blumenau. O tratamento fora do domicílio é feito pelo município, temos que levar as pessoas de carro para lá”, afirma Crespa.

A média e alta complexidade em saúde é de responsabilidade do governo do estado, o qual referencia alguns municípios para determinados tipos de tratamento. Os casos de ortopedia, por exemplo, exigem que o paciente se desloque a Itajaí para o tratamento, o que também é bancado pela Secretaria de Saúde.