Secretaria de Trânsito e Mobilidade estuda voltar a organizar blitze conjuntas

Operações pararam em 2014, quando reuniam oito instituições diferentes

Secretaria de Trânsito e Mobilidade estuda voltar a organizar blitze conjuntas

Operações pararam em 2014, quando reuniam oito instituições diferentes

A Secretaria de Trânsito e Mobilidade de Brusque (Setram) cogita voltar a realizar as blitze da Lei Seca, em conjunto com órgãos de segurança, como Polícia Militar, Civil, Instituto Geral de Perícias. As últimas blitze deste tipo foram realizadas em junho de 2014.

O secretário de Trânsito e Mobilidade de Brusque e responsável pela Guarda de Trânsito, Nilson Pereira, afirma que as blitze serão retomadas, e que está tentando marcar uma reunião com as Polícias Civil e Militar. “Mas é importante lembrar que já estamos em março e tivemos apenas duas mortes no trânsito, uma que está sendo investigada e outra que foi uma fatalidade“, afirma.

Para Pereira, a situação atual ainda não é motivo para grandes preocupações, porque o município tem contado com rondas frequentes da Guarda de Trânsito e da Polícia Militar. “Estamos hoje com apenas 19 agentes na GTB. Tínhamos poucas viaturas, mas já recebemos novas nos últimos dias.”

O comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Moacir Gomes Ribeiro, reforça a importância das operações conjuntas, não só na fiscalização em blitze da Lei Seca, como no combate à criminalidade em geral. No entanto, sinaliza que neste ano ainda não foi necessário fazer operações de grande porte no município. “Tivemos também que compôr a Operação Veraneio, e isto diminuiu um pouco o efetivo.”

Gomes também explica que as blitze continuam sendo realizadas pela Polícia Militar. “Ainda que elas sejam menores, são feitas frequentemente, e temos tido êxito. Mas esta parceria e cooperação com as outras instituições é sempre bem-vinda.” Ele afirma ainda que, quando necessário, operações conjuntas com instituições como Polícia Civil, Guarda de Trânsito de Brusque (GTB) e Instituto Geral de Perícias (IGP) serão realizadas.

O subtenente do Tiro de Guerra de Brusque, Julio Rech, afirma que atualmente a instituição não tem condições de participar das blitze, como fez em outras oportunidades. “Neste período, não tem como. Os reservistas fizeram a matrícula há muito pouco tempo. E para sermos utilizados, precisamos de autorização do Exército.”

As blitze de 2013 e 2014
A operação Se Beber Não Dirija, da Setram, reunia Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Guarda de Trânsito, Instituto Geral de Perícias, Ministério Público, poder Judiciário e o Tiro de Guerra.

Foram realizadas, entre 2013 e 2014, 23 operações da Lei Seca. No primeiro ano da operação, em 2013, foram registradas 15 mortes no trânsito de Brusque, a menor marca da década.

 

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