Secretário de Saúde justifica exclusão do Hospital Azambuja de mutirão de catarata
Instituição precisaria ter realizado um número mínimo de cirurgias eletivas pelo SUS
Instituição precisaria ter realizado um número mínimo de cirurgias eletivas pelo SUS
O último mutirão de cirurgias de catarata promovido pela Secretaria de Saúde de Brusque, em convênio com a Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri), em outubro, foi realizado em Penha.
Na ocasião, o jornal O Município apurou os motivos pelos procedimentos não serem realizados na cidade. O administrador do Hospital Azambuja, Evandro Roza, afirmou que não foi procurado pela Secretaria de Saúde para negociar a participação da instituição.
Contudo, segundo o secretário de saúde, Humberto Fornari, o hospital nem chegou a entrar no processo de seleção, pois não se enquadrou nas exigências de contrato.
De acordo com o documento da Secretaria de Estado de Saúde (SES), o Hospital Azambuja deveria ter um número igual ou superior a 66 cirurgias eletivas realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por mês, de várias especialidades. Ou seja, agendadas via Tratamento Fora de Domicílio (TFD), da secretaria.
Segundo o secretário, na análise dos meses que antecederam o mutirão, o Hospital Azambuja não chegou nesse número. Em maio, foram 32 cirurgias; em junho, 27; julho, 28; e em agosto, 23.
“Com isso não conseguimos credenciar ele para os mutirões. O Governo do Estado está contemplando os hospitais que trabalham 100% pelo SUS e que respeitam o contrato. Apesar de que também tivemos uma negativa do próprio hospital, naquela ocasião”, finaliza.