Secretários de Educação comentam impactos do novo piso salarial do magistério estadual na região

Piso salarial mínimo dos professores de até R$ 5 mil foi aprovado na Alesc no dia 11 de agosto

Secretários de Educação comentam impactos do novo piso salarial do magistério estadual na região

Piso salarial mínimo dos professores de até R$ 5 mil foi aprovado na Alesc no dia 11 de agosto

A Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), aprovou a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estabelece remuneração a mínima para o magistério público estadual em Santa Catarina de até R$ 5 mil, no dia 11 de agosto.

A proposta estabelece três faixas de remuneração mínima. A primeira será de R$ 3,5 mil para os professores com formação em nível médio, na modalidade normal.

A segunda será de R$ 4 mil para quem tiver graduação com licenciatura curta. A terceira, de R$ 5 mil, atingirá professores com graduação com licenciatura plena ou graduação em Pedagogia, incluindo os pós-graduados. Os valores são retroativos a 1º de fevereiro deste ano.

De acordo com a secretária de Educação de Brusque, Eliani Busnardo Buemo, todo aumento salarial vai tornar a carreira mais atrativa, e essa já era uma questão muito discutida.

Ela também destaca que a saída de professores do ensino municipal para o estadual, e vice-versa, sempre ocorreu.

Porém, a secretária analisa que “não é apenas o valor da remuneração, é tudo o que está envolvido, é preciso ver o contexto da formação continuada, o respeito a um terço de hora atividade e progressões que atendem determinados critérios”.

Eliani ressalta que, obviamente, um salário de R$ 5 mil irá trazer expectativa aos profissionais, mas é preciso analisar todo o contexto e os dados completos da aprovação.

Reavaliação

O secretário de Educação de Guabiruba, Alfred Nagel Neto, acredita que a partir de 2022 os municípios devem começar a reavaliar o processo atual. “Em 2020 e 2021 a lei não permitiu aumento dos funcionários, mas certamente a partir de 2022 temos condições de valorizar os profissionais”, destaca.

Segundo ele o aumento pode até refletir na rede municipal, mas em menor escala, visto que o município trabalha com 85% dos profissionais efetivos de carreira.

“Eu não posso falar por nossos profissionais, mas será que trocariam a estabilidade para trabalhar de forma temporária, já que os concursos não estão acontecendo?”, questiona.

Alfred deixa claro que a secretaria jamais irá deixar de pensar na classe dos professores. “Estamos tratando de rever a valorização de quem trabalha na educação. Temos a preocupação de valorizar a área, crianças e adolescentes”, pontua.

Em Botuverá, a secretária de Educação, Marilene Maurizio Assini, ressalta que o aumento não trará grande impacto ao município.

Segundo ela, a opinião se embasa “considerando que há apenas uma escola estadual, que já conta com o quadro completo de professores, em sua maioria efetivos nos anos iniciais e esta é a etapa que a rede municipal atende”.


Receba notícias direto no celular entrando nos grupos de O Município. Clique na opção preferida:

WhatsApp | Telegram


• Aproveite e inscreva-se no canal do YouTube

Colabore com o município
Envie sua sugestão de pauta, informação ou denúncia para Redação colabore-municipio
Artigo anterior
Próximo artigo