Secretários de saúde da região avaliam que troca de profissionais do Mais Médicos foi rápida
Cinco municípios da região contavam com 13 médicos cubanos que foram trocados no fim do ano passado
Cinco municípios da região contavam com 13 médicos cubanos que foram trocados no fim do ano passado
Após Cuba romper o contrato do programa Mais Médicos com o Brasil, em novembro do ano passado, o Ministério da Saúde teve que substituir os 13 profissionais da região. A troca aconteceu em dezembro de 2018, com exceção de São João Batista que recebeu os novos médicos ainda em novembro.
Os municípios de Brusque, Guabiruba, Botuverá, São João Batista e Nova Trento tiveram o número da equipe médica reduzida entre 15 a 20 dias. Alguns municípios contrataram substitutos temporários para que a população não fosse defasada com a troca.
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Uma das cidades que optou por essa escolha foi Guabiruba. As quatro médicas cubanas atuavam nas unidades de saúde dos bairros Lageado Baixo, Guabiruba Sul, Aymoré e Centro. O atendimento aos moradores foi remanejado para a Policlínica, localizada no Centro da Cidade.
A secretária de Saúde de Guabiruba, Patrícia Heiderscheidt, afirma que a substituição dos médicos aconteceu de forma tranquila e rápida. “Três médicos começaram no dia 3 de dezembro e o outro começou na semana seguinte”. Ela também afirma que tanto a população quanto o governo municipal estão contentes com os novos profissionais.
Em Botuverá também foi contratado um profissional temporário para suprir a necessidade da população enquanto era feita a troca dos médicos. O município contava apenas com uma médica cubana, que trabalhava na UBS do Ribeirão do Ouro. Ela deixou o cargo na primeira semana de dezembro e foi substituída no dia 18 do mês passado.
Para Marcia Cansian, secretária de Saúde, a transição “foi rápida se comparada a outros municípios do estado que até o momento não tiveram os profissionais substituídos”.
Sem contratações temporárias
Em Brusque os dois médicos cubanos foram substituídos por duas profissionais brasileiras. Ambos trabalhavam na UBS do bairro Limeira. “Ocasionou certo desconforto. A saída de dois médicos da saúde gera desconforto em termos de atendimento, mas as duas médicas se apresentaram no fim do ano passado”, afirmou o secretário de saúde do município, Humberto Fornari.
Para Fornari, os profissionais anteriores tinham uma avaliação positiva. O secretário revela que apesar do curto tempo de trabalho, as novas médicas já possuem uma avaliação satisfatória da equipe.
São João Batista contava com três médicos cubanos que foram substituídos em novembro.
Os profissionais atuavam nas UBS dos bairros Jardim São Paulo, Carmelo e Ribanceira do Sul.
A secretária de Saúde, Karin Cristine Geller Leopoldo, informou que não foi preciso contratar um médico para os 15 dias em que a cidade teve o número de profissionais da saúde reduzido. Além disso, a população atendida nas UBS onde houve a troca de médicos, naquele período, foi atendida na unidade central.
Com três médicos cubanos, Nova Trento também considera que a substituição dos médicos foi rápida. A população dos bairros Claraíba, Aguti e Besenello, onde os profissionais atuavam, ficou cerca de uma semana e meia sem médicos, mas todos foram substituídos no fim de 2018.
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“O trabalho ficou parelho. Pegamos três recém formados que são bons profissionais. A comunidade gostou e eles são bem atenciosos. Tivemos uma substituição excelente”, revela o secretário de saúde de Nova Trento, Maxiliano de Oliveira
Situação diferente
O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira, 13, que as 1.397 vagas remanescentes do programa Mais Médicos foram preenchidas por médicos brasileiros formados no exterior. Segundo a pasta. Ainda não há garantia, no entanto, se todos se apresentarão ao serviço.
Os selecionados terão entre os dias 19 e 22 de fevereiro para se apresentarem nos municípios. Os pontos de trabalho abertos estavam distribuídos em 667 localidades. Os postos disponibilizados eram os últimos das 8.517 vagas oferecidas no final do ano passado.