Quem está com a mala pronta para cruzar fronteiras precisa colocar na lista de prioridades o seguro viagem. Ele é tão importante quanto o passaporte e a passagem. Além de oferecer cobertura para imprevistos médicos, também protege o viajante em situações como perda de bagagem, cancelamentos e até problemas legais fora do país.
Seja uma viagem de lazer, estudos ou negócios, contratar o seguro é uma medida de precaução inteligente. Ao sair do Brasil, muitos se preocupam apenas com documentos e voos, como a compra de uma passagem aérea internacional, mas esquecem da importância de garantir assistência em situações que podem sair do controle.
Proteção completa em diversos cenários
Engana-se quem pensa que o seguro viagem só serve para emergências de saúde. É claro que essa é uma das principais funções — e a mais conhecida —, mas ele vai além. Um bom plano cobre atendimentos médicos, extravio de bagagem, voos cancelados, hospedagens emergenciais e até assistência jurídica.
Imprevistos são parte da experiência de quem viaja. Pode ser um atraso no voo, uma intoxicação alimentar ou um acidente durante um passeio. E tudo isso, se não tiver respaldo de um seguro, pode gerar grandes prejuízos. Destinos mais remotos, por exemplo, como ao adquirir passagens para Maldivas, demandam uma cobertura mais robusta por conta do difícil acesso a serviços médicos.
Além disso, o seguro traz tranquilidade mesmo antes de embarcar. Algumas seguradoras oferecem cobertura para cancelamento de viagem por motivos específicos, como doença ou perda de um familiar próximo, ajudando o viajante a evitar prejuízos ainda em solo brasileiro.
O que considerar antes de contratar o seguro
Escolher o seguro viagem ideal depende de fatores como o país de destino, o tempo de permanência e o perfil do viajante. Locais com atendimento médico caro, como os Estados Unidos, exigem coberturas mais amplas. Se o plano inclui uma passagem aérea Nova York, por exemplo, é essencial um plano com valores elevados para emergências médicas.
Viajantes com condições de saúde pré-existentes, como hipertensão ou diabetes, devem verificar se o plano cobre esse tipo de situação. O mesmo vale para gestantes e idosos. Também é necessário avaliar o tipo de viagem: se envolve trilhas, esportes de aventura ou atividades físicas intensas, a apólice precisa incluir essas práticas.
A duração da estadia também conta. Uma viagem de 7 dias exige uma cobertura diferente de quem vai passar um mês fora. Vale lembrar que o seguro deve estar vigente durante todo o período fora do Brasil, inclusive dias de conexão ou escalas.
Seguro viagem é tão importante quanto a passagem
Quem investe tempo pesquisando preços e rotas para comprar a melhor passagem de avião deve aplicar a mesma dedicação na escolha do seguro. Comparar planos, verificar coberturas e analisar a reputação das seguradoras são cuidados que evitam dores de cabeça.
Países que exigem seguro como condição para entrada, como os integrantes do Espaço Schengen na Europa, já obrigam o viajante a se preparar. Mas em destinos com alta demanda turística, como ao buscar passagens para Israel, também vale reforçar a cobertura, principalmente para situações emergenciais e apoio jurídico, se necessário.
Mesmo em roteiros urbanos, como visitar Nova York ou Londres, um bom seguro é indispensável. Pode-se precisar de atendimento médico por causas simples, como febre ou alergias, e os custos em dólar ou libra são bem altos. Com o seguro, o viajante evita endividamento e recebe o suporte necessário em qualquer hora do dia.
Segurança adicional em viagens longas ou internacionais
Para quem realiza voos com múltiplas conexões ou percursos longos, o risco de extravio de bagagem e atrasos aumenta. Ter um seguro com cobertura para essas situações evita gastos extras. Imagine embarcar para um destino como as Maldivas e sua mala não chegar. Com o plano certo, você recebe assistência imediata.
Além disso, o seguro pode incluir serviços como localização de bagagem, envio de documentos, atendimento em português e reembolso por atraso prolongado. Esses serviços fazem toda a diferença, especialmente em situações estressantes.
Quem vai visitar locais mais afastados, com pouca infraestrutura, deve considerar coberturas adicionais. Viagens a destinos exóticos ou com clima extremo, por exemplo, exigem mais atenção. O seguro garante que, mesmo nesses lugares, o turista receba assistência eficiente e rápida.
Detalhes que fazem a diferença na hora da contratação
Nem todos os seguros são iguais, por isso é importante ler os detalhes do contrato com atenção. Muitos planos não incluem cobertura para pandemias ou doenças crônicas. Saber o que está ou não incluído evita surpresas negativas na hora de acionar a seguradora.
Outro ponto essencial é checar se há suporte em português e atendimento 24 horas. Essa assistência pode ser fundamental em momentos de tensão, quando é necessário se comunicar com clareza. Prefira empresas que ofereçam canais digitais, como aplicativos ou atendimento via WhatsApp, o que facilita o contato fora do país.
Ao planejar sua próxima viagem internacional, lembre-se de que o seguro é parte essencial da experiência. Assim como você pesquisa bem ao comprar sua passagem aérea internacional, vale fazer o mesmo com a proteção que vai garantir sua segurança longe de casa.