Seis meses de transformações para SC

por Jorginho Mello
governador de Santa Catarina

O primeiro semestre da gestão desse governo já deu mostras que viemos para fazer diferente. Para começo de conversa, a nossa maior obra não é uma estrada, uma ponte, um prédio: é uma transformação no sistema de educação. O Universidade Gratuita, programa aprovado por imensa maioria do Legislativo, vai impactar permanentemente a dinâmica da formação de jovens, geração de emprego e renda e qualificação profissional no nosso Estado. A educação, aliás, está sendo tratada de ponta a ponta, da reforma nas escolas às parcerias no ensino médio profissionalizante.

Falar em meses é relativo. Especialmente para quem sente dor há muito tempo. Um dos maiores feitos do governo até agora foi tirar mais de 50 mil pessoas da fila do sofrimento. Já zeramos três filas: câncer, oftalmologia e cateterismo infantil. Idosos, jovens e crianças trocaram a dor pelo alívio. E mais 30 mil pessoas puderam fazer os exames que precisavam. Só isso já valeu a pena.

Mas não se realiza nada sem gestão e sem dinheiro. Por isso, começamos pelo começo, fazendo as contas, cortando gastos, elegendo prioridades realistas. Arrumamos a casa com uma reforma administrativa inteligente, que transformou a forma de fazer sem gastar nada mais.

Desde o primeiro dia, estamos falando a verdade. Onde tem recurso, onde não tem, o que dá pra fazer, o que não dá. Estamos indo pessoalmente conversar com cada prefeito. Essa semana vamos chegar na 18ª das 21 associações de municípios, lugares onde nunca um governador pisou.

Estamos olhando diferente para SC. Um estado lindo desses, que não tinha um plano aeroviário há 35 anos, que não tinha energia trifásica no campo e pequenas cidades, que agora tem uma ação permanente para o turismo de inverno, que está com os portos batendo recordes históricos.

Somos um governo que veio para destravar e explorar de forma sustentável todo o potencial de SC nas mais variadas áreas. O nosso diferencial é justamente a diversidade, de pessoas, de vocações, de possibilidades.

Falando em vocações, estamos dando protagonismo à inovação, ao meio ambiente e economia verde, porque é para frente que temos que mirar.

Não temos vergonha de fazer a boa política e estar onde for preciso para defender nosso estado e os catarinenses.

Seis meses se passaram, enfrentamos uma grande tragédia, alguns ciclones, algum embargo, mas com muito trabalho, otimismo e fé no futuro. Até aqui foi um aquecimento para o que virá. Vontade de trabalhar e fazer diferente não nos falta. Vamo que vamo.