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Seis pessoas são levadas a júri popular por tentativa de homicídio

Vara Criminal de Brusque realizará cinco julgamentos entre junho e julho

O juiz da Vara Criminal da comarca de Brusque, Edemar Leopoldo Schlösser, divulgou nesta terça-feira, 9, os julgamentos agendados para os próximos dias. No total, seis pessoas serão levadas a júri popular: Vanderlei Pedroso Pereira, Luiz Felipe Dezidério e Joarez da Silveira responderão por homicídio, enquanto Edmundo Francisco de Souza, Edson Roza Alves e Breno Wallace Borges Campos, por tentativa de homicídio.

Vanderlei Pedroso Pereira

Vanderlei Pedroso Pereira será julgado na sexta-feira, 19, por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e não dar chance de defesa à vítima. O crime aconteceu na noite entre o dia 1º e 2 de janeiro de 2013, quando o acusado teria assassinado a ex-companheira, Marlete Oneda, com golpes de faca no tórax e nas costas em sua casa, na rua Mathias Moritz, bairro Santa Terezinha.
Depois da morte dela, Pereira sumiu e se entregou em 27 de fevereiro. Segundo o inquérito policial, o crime foi motivado por ciúme e possessividade do acusado, que não aceitava o término de seu relacionamento. Pereira já havia sido condenado por tentativa de homicídio em 2010 e na época da morte de Marlete cumpria a pena em regime aberto.

Pereira e a ex-companheira Marlete Oneda, 47 anos

Edson Roza Alves e Breno Wallace Borges Campos

Eles serão julgados no dia 24 de junho, quarta-feira, por tentativa de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e por não dar chance de defesa à vítima. Além disso, os dois respondem por corrupção de menor. Edson Roza Alves será julgado também por porte ilegal de arma de fogo.

O caso aconteceu no dia 23 de outubro e a suspeita é de que eles tentaram matar Daniel Barbosa com dois tiros, um na perna e outro no braço, na rua Santa Cruz, no bairro Paquetá. A vítima ficou ferida e foi conduzida ao Hospital Azambuja, onde recebeu cuidados médicos. O inquérito policial apurou que o crime teria sido motivado por vingança, já que Alves e Barbosa cumpriram pena no presídio São Pedro de Alcântara em 2009 e se desentenderam quando a vítima recusou a se associar à facção criminosa do Primeiro Grupo da Capital (PGC). Os dois acusados foram condenados por tráfico de drogas em 2014 e por associação ao PGC. Alves era, inclusive, apontado como o líder do grupo, que além de Campos, tinha também outras duas pessoas, uma mulher de 22 anos e um homem de 26.

 

 

Luiz Felipe Dezidério

Ele será levado a julgamento por homicídio doloso – quando há a intenção de matar – e lesão corporal leve no dia 3 de julho, às 8h30. No dia 17 de março de 2013, um acidente de trânsito provocado por Dezidério na rodovia Antônio Heil, no bairro Limoeiro, vitimou Guilherme Herbile, que teve ferimentos leves, e José Ecílio da Silva, que morreu no local.

O acusado dirigia um GM/Celta, no sentido Brusque-Itajaí, e ao tentar ultrapassar o GM/Corsa, conduzido por Herbile, colidiu seu automóvel contra o carro, causando seu capotamento, que resultou em ferimentos na vítima. Logo em seguida, o veículo dirigido por Dezidério colidiu com uma Yamaha/XTZ. Com o choque, Silva, que conduzia a motocicleta, acabou morrendo em razão das lesões sofridas. Na ocasião, foi apurado que Dezidério, além de estar embriagado, também conduzia seu veículo em alta velocidade.
Edmundo Francisco de Souza

Ele será levado a júri popular por tentativa de homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e pela impossibilidade de defesa da vítima, no dia 10 de julho, sexta-feira. O crime aconteceu em 31 de janeiro de 2012, quando o acusado, Edmundo Francisco de Souza, conhecido também como Mundão, agrediu Danilo dos Santos Dantas com golpes de facão na cabeça.

O motivo do crime teria sido em virtude de antigas discussões entre o acusado e a vítima. O caso aconteceu próximo a um posto de combustíveis da rótula do Steffen. Mundão dirigia um VW/Parati, estacionou o carro e atacou Dantas enquanto ele caminhava pela rua. Mesmo ferido, ele conseguiu fugir e se abrigar na casa de sua mãe.
Joarez da Silveira

O acusado responderá pelo crime de homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima, no dia 17 de julho, sexta-feira. O caso aconteceu no dia 10 de novembro de 2014, quando Joarez da Silveira golpeou sua companheira, Terezinha Gomes, três vezes com uma marreta. O crime foi motivado pelas discussões dos dois em relação a problemas financeiros. O corpo de Terezinha foi encontrado por um de seus filhos na mesma noite, em sua residência no bairro Nova Brasília. Depois de matá-la, Silveira fugiu com o carro da vítima para a cidade de Nova Palma, no Rio Grande do Sul, e foi preso no dia 26 de novembro.

Joarez foi preso no Rio Grande do Sul 16 dias após a morte da companheira