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Seleções do Grand Prix passeiam por Brusque e giram economia do município

Hotel conta com mais de dois terços de seus quartos reservados às delegações

Os brusquenses se surpreenderam no início da semana com os grupos de atletas estrangeiros passeando, principalmente, pelo Centro da cidade. Foi comum ouvir sotaques pouco conhecidos na região, como dos belgas e dos tchecos. Tanto a presença das delegações e dos membros da Confederação Brasileira de Futsal (CBFS) – que somados chegam a mais de 100 pessoas – quanto o próprio evento internacional auxiliaram no impulso da economia no município.

O que mais chamou a atenção foi o volume de venda de ingressos nos pontos de venda físicos. A procura foi grande desde o início da comercialização dos tickets, mas na semana dos jogos os amantes do futsal marcaram presença massiva e movimentaram as lojas.

Superando expectativas
A movimentação da procura de ingressos chegou a gerar filas nos pontos de venda. Em todos os locais que os bilhetes ficaram disponíveis, a opinião é unânime: superou expectativas. O evento agitou as lojas, e os comerciantes aproveitaram também para prospectar clientes e agregar vendas com quem adquiriu o ingresso.

Na tarde de terça-feira, 30, os ingressos para a estreia do Brasil esgotaram. Para Andressa Cristina Beuting Orduz, gerente de marketing da Lemus Calçados, um dos pontos de venda, a loja tem um importante ganho com a visita dos apaixonados por futsal. “Muitos já são clientes nossos, e é bom tê-los na loja e poder receber a todos, criar esse bom ambiente e poder ser esse canal de acesso à competição já nos deixa felizes e satisfeitos”.

Hotel quase lotado
Desde o último domingo, 28, o Hotel Innovare convive com a mistura de povos estrangeiros do Grand Prix. Os espaços do hall, os corredores e o ambiente do café tornaram-se um ponto de encontro das cinco seleções que, quando não estão concentradas para as partidas ou em jogo, socializam entre si.

Além da experiência com a pluralidade de culturas, a hospedagem das delegações gerou importante receita ao empreendimento. Dos 90 quartos disponíveis, as pessoas envolvidas com a competição ocuparam 65, mais de dois terços dos apartamentos.

Para o gerente de marketing do hotel, Thiago Porfiro, a experiência vem sendo a melhor possível. “É muito interessante ter esse tipo de movimento, até porque a cidade tem um grande envolvimento em torno da competição. É desafiador, mas ao mesmo tempo a experiência é gratificante”.

Segundo Porfiro, os profissionais da recepção e da administração do hotel estão preparados para o atendimento de hóspedes estrangeiros, o que facilita a comunicação com atletas, comissões e dirigentes. “Eles têm o conhecimento do inglês e do espanhol, e até o momento o trabalho vem sendo tranquilo”.

Passeios pela cidade
As seleções estrangeiras aproveitaram para conhecer a cidade-sede do Grand Prix. A República Tcheca, por exemplo, visitou o Parque Zoobotânico, e conheceu espécimes que não existem na Europa, como a onça pintada. Na manhã de terça-feira, 30, atletas da seleção da Bélgica fizeram compras no supermercado Archer próximo ao terminal urbano.

Os visitantes aproveitaram também para conhecer as lojas da região central da cidade. Andressa, da Lemus, chegou a atender o esquadro uruguaio. “Os atendentes de outras lojas também conheceram as outras seleções que passearam pelo Centro. Está movimentando a cidade de uma maneira bem interessante”.