O sucesso da Argentina no Mundial do Catar não fez bem apenas para o país vizinho. Foi, na verdade, um suspiro de alívio para o futebol sul-americano em geral, que desde 2006 via a Europa dominar a competição. Será que a América do Sul poderá voltar a equilibrar os embates contra o Velho Continente? Quem gosta de prever resultados esportivos pode aproveitar o código bônus Betano para dar os seus palpites.

Embora o futebol sul-americano sempre tenha gerado jogadores importantes, a Europa avançou demais em relação à América do Sul ao longo das últimas duas décadas. Até 2002, por exemplo, havia grande equilíbrio na Copa do Mundo. Naquela edição, com o título do Brasil, Europa e América do Sul empataram em número de conquistas: oito para cada lado.

No entanto, a partir de 2006, quando a Itália conquistou o seu tetracampeonato, a Europa passou a mostrar grande superioridade. Na sequência vieram os títulos de Espanha (2010), Alemanha (2014) e França. Com isso, o Velho Continente abriu quatro títulos de vantagem – uma diferença nunca antes vista.

A história só não piorou porque, em 2022, sob a liderança de Lionel Messi, a Argentina conquistou o seu terceiro título mundial, batendo a poderosa França na final. Mas a pergunta que fica agora é: as seleções sul-americanas têm força para diminuir ainda mais a diferença nos próximos anos? O placar atual é de 12 títulos para a Europa, contra 9 da América do Sul.

Apesar da empolgação do momento, a tendência é que essa diferença continue aumentando. Isso porque os investimentos europeus são muito superiores aos sul-americanos e, com isso, eles estão à frente na revelação de novos jogadores e também estão na vanguarda do desenvolvimento tático.

Não bastasse isso, o número de seleções europeias é maior do que o de sul-americanas. Considerando que, desde 1950, apenas Brasil e Argentina conquistam títulos para a América do Sul, se uma das duas equipes não estiver em um bom momento, as chances de conquista já diminuem 50%. Ao passo que na Europa há diversos países candidatos a conquistar o caneco, como a França, a Itália, a Alemanha, a Espanha, a Inglaterra, entre outros.

Além disso, o Brasil vem passando por uma verdadeira crise técnica nos últimos anos, que tem resultado em péssimas campanhas, tanto na Copa América quanto na Copa do Mundo. E a Argentina, que foi guiada por Messi em 2022, não deverá contar com o craque na próxima edição do Mundial. E, caso ela seja convocado, já será um jogador de 39 anos, muito abaixo de suas melhores condições.

É claro que tudo é possível no futebol, mas, com todos esses elementos, o equilíbrio de forças entre América do Sul e Europa deverá ficar cada vez mais no passado.