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Sem imediatismo, Brusque dá tempo ao tempo e começa a ver melhorias

Pressão da torcida foi grande após a decepcionante derrota para o Hercílio Luz; uma semana depois, o clima é outro

Quando o Brusque foi derrotado pelo Hercílio Luz, em 30 de janeiro, muitos se assustaram com a atuação fraca da equipe, depois de dois empates murchos diante do Concórdia e do Camboriú. Não era para menos, o resultado havia sido terrível, e a forma com a qual o quadricolor havia perdido, também.

Uma semana depois, o time acumula duas vitórias. Contra o Marcílio Dias, depois de um primeiro tempo muito eficiente, quase faltaram pernas para garantir os três pontos. Contra a Chapecoense, um time muito equilibrado e seguro conseguiu vencer na Arena Condá, algo bastante raro na história quadricolor.

Até o momento, prevalecem as previsões de Waguinho Dias. Goste-se ou não do técnico, aprove-se ou não sua permanência para 2022, ele deixava claras as limitações que a equipe apresentaria no início da temporada, e sinalizou que haveria evoluções com o passar dos jogos. Impossível não perceber que há melhorias no condicionamento físico e no entrosamento. E este progresso veio, como previsto, sem mudanças drásticas e sem trocar os pés pelas mãos. Há espaço para melhorar? Há, claro. Mas o clima já é bem mais leve.

Além disso, basta olhar para o banco de reservas da equipe nestes jogos para notar a escassez de opções prontas para fazer a diferença no ataque. O time não tinha centroavante, e parece que a montagem do elenco foi feita com risco quanto à quantidade e qualidade de opções para os primeiros jogos.

Agora, a situação muda um pouco com o anúncio de Lucas Silva. O Imperador do Vale dos Sinos tentará dar sequência ao trono de um Imperador do Vale do Itajaí que hoje já tem a simpatia dos cruzeirenses.

Mas, quando tudo parecer terra arrasada, basta olhar para o lado e ver o que acontece com os outros grandes do campeonato: Chapecoense, Avaí, Figueirense e o moribundo Joinville.

Muito barulho

Houve uma revolta desproporcional por parte da diretoria da Chapecoense após a derrota para o Brusque. O primeiro gol foi completamente normal. Foi falta de Perotti sobre Jordan. Não vi nada demais no segundo gol. O pênalti foi cavado com toda a experiência de Diego Jardel. Eu não teria assinalado, mas tantos outros são marcados assim. E houve uma reação como se a Chapecoense tivesse sido assaltada e que teria vencido facilmente se não fosse a arbitragem. Longe de ser o caso.


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