Sem perspectiva de melhora, empresas de transporte escolar de Brusque sofrem com pandemia

Governo de SC definiu que aulas ficam suspensas pelo menos até 12 de outubro

Sem perspectiva de melhora, empresas de transporte escolar de Brusque sofrem com pandemia

Governo de SC definiu que aulas ficam suspensas pelo menos até 12 de outubro

Sem aulas presenciais de março, as empresas prestadoras de serviço de transporte escolar em Brusque sofrem com a pandemia de Covid-19 e não têm uma perspectiva de melhora. O governo de Santa Catarina definiu manter suspenso o retorno às aulas presenciais na rede pública e privada pelo menos até 12 de outubro.

Cinco grupos grupos de trabalho do governo, que reuniram integrantes dos setores de educação e saúde, além das creches privadas, escolas públicas e governo do estado, definiram 49 medidas necessárias para o retorno das aulas.

Antes do primeiro decreto com medidas restritivas em relação à pandemia, as escolas tiveram praticamente apenas um mês de aulas, e este foi o tempo em que estas empresas trabalharam com a grande parte de sua demanda em todo o ano.

Proprietário da Jhonitur, Luis Eduardo Porto conta que apenas um dos seis veículos da empresa estão sendo utilizados no momentos, já que o transporte escolar representa 80% do seu negócio.

“Tínhamos sete funcionários e tivemos que desligar seis deles por falta de serviço. O transporte escolar e o turismo estão basicamente parados. Foi liberado o turismo um pouco, mas até o mercado se estabilizar neste setor deverá levar mais tempo”, projeta.

André Spotti, da Spottitur, conta que a empresa conseguiu manter os três funcionários, mesmo com toda a dificuldade enfrentada.

“Nós trabalhamos com transporte escolar, transporte universitário, fretamento de empresas e turismo, mas hoje estamos apenas exercendo o fretamento de empresas”.

Eles conseguiram reduzir os custos graças às medidas governamentais de suspensão de contratos, mas Spotti destaca que a situação é bastante complicada. “Paramos no tempo, pois tivemos que reduzir bastante nossas despesas para sobreviver”.

Há perspectiva de retorno das aulas em outubro deste ano, porém, o governo do estado já adiou repetidas vezes esse cronograma, por falta de condições de segurança para alunos, funcionários e professores.

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