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Sem reforços, situação do Brusque é delicada

Time volta a perder jogo em falha individual, com primeiros tempos terríveis

O cenário perfeito para o torcedor quando a SAF foi anunciada no Brusque era de que um pacote de reforços chegaria ao clube para que o time pudesse ter um bom final de campeonato catarinense. O que se viu foi bem o contrário: o plantel é o mesmo, perdeu gente (Paulinho foi liberado “em comum acordo” para o Vila Nova), e não houve reposição.

Aí temos que ver um time capenga em campo, que não consegue ser regular nos 90 minutos. E que pode viver o risco de eliminação na primeira fase do estadual caso perca para o Concórdia no domingo. Até agora, tecnicamente, não vi nada demais, e até o técnico Filipe Gouveia concordou depois do jogo. Ele claramente diz que esperava algumas novidades, que não vieram, então o time é isso aí.

A derrota para o Santa Catarina repetiu um fato que já vimos nesse ano: perder jogo em erro individual, daqueles inexplicáveis. Foi assim em casa, contra a Chapecoense, e em Floripa, na derrota para o Figueira. Some-se a isso à questão que o time faz primeiros tempos terríveis (como em Joinville e Floripa), e quando resolve jogar, tem que remar muito para buscar um empate.

Nem o treinador consegue explicar isso. E ainda ele acrescentou que “os míudos da formação”, como são chamados os garotos da base, não estão entregando o que precisam. Dói ver Robson Luiz como titular do time mostrando uma dificuldade enorme para criar jogadas.

Não vejo grandes possibilidades para o Brusque no estadual. Numa realidade bem fria, não vai dar pra chegar na final esse ano. Não com esse time aí. O planejamento foi mal feito, e quando a diretoria negociava os termos da SAF (cujo contrato não foi assinado até hoje), era necessário planejar uma transição para que o time não ficasse de fora da finaleira do Catarinense e, por consequência, da Copa do Brasil. Ver o time instável desse jeito irrita não só a mim, mas também ao torcedor. Que pelo menos esse grupo não faça vexame no jogo da Copa do Brasil contra o fraco Trem, do Amapá.

Campo

De volta ao time do Brusque depois de uma lesão que o tirou por sete partidas, o meia Robinho deu uma cutucada no gramado do Augusto Bauer na entrevista pós-jogo em Rio do Sul. Disse que a chamada grama esmeralda do estádio Alfredão, em Rio do Sul, “é melhor que a do nosso campo”.

Aluguel

O comando da SAF do Brusque procurou o Carlos Renaux para ver a possibilidade de alugar novas estruturas do estádio Augusto Bauer a fim de centralizar algumas atividades por lá. Como são mais pontos a serem alugados, o valor do aluguel aumenta.

O presidente Altair Heck acabou me esclarecendo sobre isso ontem, para colocar fim aos boatos de que o valor do aluguel teria aumentado muito assim que a SAF chegou. A propósito: a diretoria do Brusque sequer tinha feito um contrato assinado para alugar o estádio nesse ano. Erro imperdoável.

Sorte

O Brusque corre baixo risco de rebaixamento nesse ano pelo simples fato de Caravaggio e Barra se enfrentarem na última rodada. Mesmo assim, não se classificar em um campeonato de 12 times onde oito se classificam é vexame sim. O time tem que vencer em Concórdia no final de semana.


Assista agora mesmo!

Bar da Toca, no subsolo de restaurante, foi curioso point em Brusque no século 20: