Servidores municipais de Brusque pedem reajuste de 5,8%
Categoria aprova pauta de reivindicações em assembleia
O Sindicato dos Servidores Públicos de Brusque e Região (Sinseb) – cuja data-base da categoria é 1º de março – realizou assembleia na quarta-feira, 13, para definir a pauta de reivindicações que norteará as negociações com a prefeitura neste ano.
A categoria definiu que pedirá o reajuste de 5,8%. Segundo o presidente do Sinseb, Orlando Soares Filho, o índice representa 2% de ganho real, na medida em que a inflação até fevereiro deve fechar em 3,8%.
A pauta completa de reivindicações tem mais de 20 itens. Dentre os mais destacados está o reenquadramento dos servidores do magistério e do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) no Plano de Cargos e Salários.
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O sindicato reclama há anos sobre o achatamento da carreira dos professores – tema que está na pauta novamente. Segundo o sindicato, com o reajuste de 4,17% do piso nacional do magistério, um professor com pós-graduação acaba por receber só o piso.
Ainda com relação à educação, a categoria reivindica a incorporação da gratificação para os coordenadores pedagógicos e a possibilidade de banco de horas.
Outros pedidos dos servidores são pela isonomia dos períodos de trabalho de seis e oito horas, insalubridade e periculosidade. Eles também querem melhores ambientes e condições de trabalho.
Os servidores reivindicam, ainda, a correção nos valores das diárias e ajudas de custos, que, conforme eles, estão estagnadas há muito tempo.
Soares Filho diz que a pauta foi construída para ser realista. Ele diz que não adianta reivindicar itens irreais, pois além de não serem alcançados, podem ser vistos como privilégios pela população.
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O presidente do Sinseb diz que a negociação depende da postura da prefeitura. “A administração pode ver a pauta como um limão ou uma limonada. Pode ver como algo azedo ou pode fazer uma limonada e analisar como uma reivindicação dos servidores lá na ponta”, afirma o sindicalista.
A partir de agora, o sindicato oficializará a pauta de reivindicações e irá entregá-la à prefeitura. O município deve levar entre dez e 15 dias para analisá-la e propor uma reunião, com uma contraproposta.