Sessão da Câmara ontem, 4, foi marcada por cobranças e alfinetadas
Instituto Catarinense Anjos do Peito pediu mais apoio e vereadores cutucaram as empresas privadas pela
A sessão ordinária de ontem na Câmara Municipal de Brusque, a 41ª reunião do ano, contou com a presença de nove vereadores e teve duração maior que o esperado para esta época do ano. A reunião foi tranquila, mas sobrou alfinetadas para todos os lados.
Cobranças e alfinetadas
Um dos destaques foi a presença de Clotilde Imianowski, presidente do Instituto Anjos do Peito, que cobrou dos parlamentares mais apoio ao trabalho desenvolvido pela instituição. Clotilde destacou problemas como a falta de infraestrutura para atender a demanda.
– Somos anjos de uma asa só. Temos somente duas atendentes e isso não é fácil. É muito trabalho e poucas pessoas – desabafou Clotilde.
“Festa dos fios”
O nome nada amigável de “festa dos fios” ou “festival de fiação” foi dado pelo vereador Valmir Coelho Ludvig (PT) aos cabos das empresas Oi, Celesc, TV a Cabo e GVT em Brusque. Os problemas enfrentados com a falta de estrutura de atendimento das empresas foi tema de pronunciamento do vereador Edson Rubem Muller (PP), o Pipoca.
– Entendo que está mais do que na hora de essas empresas que trabalham aqui terem uma estrutura própria, para manutenção imediata – afirmou Pipoca.
(In)Segurança
Pipoca também levantou outro problema: o clima de insegurança na cidade. O vereador salientou a falta de contingente do 18º Batalhão da Polícia Militar de Brusque e da Polícia Civil e solicitou uma audiência, em caráter reservado, com o governador do Estado.
Dejair Machado (PSD) também falou sobre a falta de segurança, mas especificamente no loteamento Jardim Sesquicentenário.
– O assunto é complicado, difícil e preocupante. Lá está havendo tráfico de drogas, prostituição e agressão. Acho que esse problema não compete mais ao poder executivo – opinou Machado.
Placa inusitada
Ludvig sugeriu a retirada de uma placa do governo estadual, instalada na SC-486, que indica o Observatório Astronômico de Brusque e criticou a falta de comunicação entre os órgãos municipais e estaduais.
– Já tive oportunidade de aqui na tribuna mostrar as notas e o gasto que teve com este observatório astronômico que não existe – salientou Ludvig.
* Leia a reportagem completa na edição impressa do Jornal MDD desta quarta-feira, 5.