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Sindicato recebe proposta de compra de imóvel da Companhia Industrial Schlösser

Trabalhadores decidirão hoje, em assembleia, se aceitam ou não a proposta, cujo valor não foi divulgado

O sindicatos que representam os trabalhadores da Companhia Industrial Schlösser foram convocados para duas assembleias extraordinárias marcadas para hoje, às 9h30 e às 18h. Em pauta, está a deliberação sobre proposta de compra de um dos imóveis da empresa, que está em recuperação judicial, recebida nesta semana.

Há esperança de que a venda de a venda dos dois imóveis, um localizado na área da antiga associação de funcionários, e o outro em frente à portaria da empresa, na avenida Getúlio Vargas, sirva para quitar as dívidas trabalhistas da empresa, que já persistem há cinco anos.
A princípio, os dois imóveis estão avaliados em R$ 15 milhões, sendo que a dívida atualizada é de R$ 14,5 milhões. A Justiça realizou leilão em fevereiro, sem compradores interessados. A venda passou então à responsabilidade do Sintrafite e do Sindmestre, os dois sindicatos que representam os trabalhadores.

Em abril, os sindicatos organizaram um leilão que, novamente, não teve lances. Em setembro, nova tentativa de vender os imóveis, infrutífera. Agora, adianta o presidente do Sindmestre, Valdírio Vanolli, apareceu um comprador interessado no imóvel da associação.
Vanolli não divulga o valor da proposta, nem o nome do comprador, e informa que essas informações serão tornadas públicas hoje pela manhã, na assembleia. O sindicalista classifica como boa a proposta, no entanto, ressalta que ela não é de pagamento à vista, o que pode embaçar as negociações.

“Tem que ver o que o pessoal acha. Vai depender dos trabalhadores, não vai ser pagamento à vista e esse povo está há cinco anos sem receber um centavo”, argumenta o presidente do Sindmestre.

No caso dos trabalhadores não aceitarem a proposta, tudo volta à estaca zero, com os sindicatos tendo que procurar novos meios de comercializar os imóveis.

Se houver acerto e o imóvel for comercializado, os valores oriundos da negociação passam a ser depositados na conta da empresa criada para administrar os imóveis, que é gerida pelos sindicatos.

Vanolli comenta que, neste caso, ainda não foi conversado, entre os sindicatos e os trabalhadores, sobre a forma como seriam feitos os pagamentos.