Sindicato se manifesta sobre fechamento de facção sem aviso aos funcionários, em Blumenau
Expectativa é que empresária faça reunião ainda nesta quarta-feira
Expectativa é que empresária faça reunião ainda nesta quarta-feira
A empresária Claudete Censi, administradora da facção Bumer Confecções, de Blumenau, deverá fazer uma reunião com os trabalhadores na presença do seu advogado ainda nesta quinta-feira, 19.
Na manhã desta quarta-feira, 18, as mais de 60 funcionárias que foram trabalhar encontraram a empresa fechada, sendo que uma das trabalhadores falou que Claudete comunicou que estava em São Paulo.
As informações foram confirmadas por Julio José Rodrigues, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário em Blumenau (Sindivest). Ele ficou por horas conversando com funcionárias na tarde desta quarta, colhendo informações sobre o caso.
Segundo Julio, ele já conversou também com a contabilidade que atendia a Bumer Confecções. “Queremos entender como isso pode ter acontecido. Muitas pessoas falaram que estão há cerca de dois anos sem recolhimento do valor do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O salário de agosto também não foi depositado”.
Além dos funcionários, conforme explica o presidente do Sindivest, há também outras pendências. “Conversei com uma pessoa que aluga cerca de 20 máquinas para a facção, e estão todas lá dentro, trancadas. O galpão é alugado, e a dona do local também afirmou que há pendências neste valor de aluguel”.
O sindicalista, contudo, explica que fez orientações sobre o reencontro da empresária com os funcionários. “Como o sindicato não foi convidado para esta conversa, deixei claro que eles não devem assinar nenhum documento sem a nossa presença. Temos que assegurar que tudo será depositado de forma correta, incluindo o FGTS e salários atrasados para entrada no processo de seguro desemprego. Mesmo assim, pedi para que eles dialoguem civilizadamente”.