Sistema de patinetes compartilhados contabiliza cerca de 100 corridas por dia em Brusque

Rolê, que atua no município há dois meses, já estuda melhorias para os usuários

Sistema de patinetes compartilhados contabiliza cerca de 100 corridas por dia em Brusque

Rolê, que atua no município há dois meses, já estuda melhorias para os usuários

Após quase dois meses desde que o serviço de aluguel de patinetes começou a funcionar em Brusque, a empresa responsável pelo equipamento avalia positivamente a aceitação da população ao projeto. Apesar de ter sido lançado no dia 12 de outubro, a Rolê precisou esperar alguns dias para poder liberar o uso dos patinetes, já que foram registrados muitos dias com chuva na época.

O município tem em média 50 patinetes, que ficam disponíveis das 6h30 às 20h, quando começam a ser recolhidos pela equipe. Além disso, o sistema funciona entre segunda-feira e sábado. “Estamos estudando estender o horário e colocar alguns equipamentos no domingo, pois recebemos alguns pedidos para esse dia”, explica o diretor de expansão da Rolê, Douglas Xavier.

A empresa contabiliza uma média de 100 corridas por dia. Conforme for aumentando a procura da população, serão disponibilizados mais equipamentos. Até o momento, a empresa não teve registro de nenhum acidente. “A nossa avaliação é positiva e satisfatória. Foi legal ter trazido o serviço para cá e a cidade gostou”, destaca.

O secretário de Trânsito e Mobilidade (Setram), Renato Bianchi afirma que até o momento não foi registrada nenhuma reclamação. Recentemente ele flagrou um pai levando uma criança sentada no guidão do patinete e abordou o mesmo para explicar que aquilo não era possível. “Apesar de não ter muita utilização ainda, não tivemos nenhuma reclamação sobre o assunto”, diz.

Na avaliação de Bianchi a iniciativa é positiva. Ele lembra que a empresa leva em consideração o fato dos usuários terem no mínimo 18 anos para utilizarem o serviço. “Eles também prestam orientação no sistema em relação a velocidade e locais onde podem andar. Nossa avaliação é que o sistema é bom”, declara.

Melhorias a caminho

Xavier explica que os funcionários da empresa fazem a manutenção dos equipamentos todos os dias durante a manhã. Ele diz que os patinetes não são feitos para pegar água e que em dias em que há chuvas intensas, eles não são colocados na rua, ou são recolhidos pela equipe para evitar acidentes.

Durante esses dois meses, o modelo de negócio diferente que chegou no município, o corporativo, vem conquistando a atenção das empresas, que estão procurando a Rolê para firmarem parcerias.

A Rolê também tem recebido mensagens positivas dos usuários. Segundo o diretor, as pessoas agradecem pela iniciativa e parabenizam a equipe.

A empresa agora estuda diminuir os preços do modelo normal, utilizado para turismo e passeio na cidade.

Xavier explica que nesse tempo em que o serviço está ativo, foram criados 10 “Rolê Points” onde ficam alguns equipamentos disponíveis, além disso, também há outros patinetes espalhados pela cidade.

Ele explica que a equipe monitora onde as pessoas mais utilizam os patinetes e definem esses locais como “áreas quentes”. Com isso são levados alguns equipamentos para esses locais. A empresa também vem recebendo pedido para aumentar a área de atuação do aplicativo, em bairros mais distantes como Águas Claras e Azambuja, por exemplo. No momento, os pedidos estão sendo avaliados.

Com relação à ampliação das ciclofaixas em Brusque, Bianchi diz que após a aprovação do plano de mobilidade, no próximo ano, a ideia é fazer um estudo para aumentar as ciclovias. “Eles querem ampliar o sistema deles, mas também querem fazer isso com um local seguro para os usuários”, destaca.

A Rolê afirma que no próximos meses ampliará a atuação para Itajaí; retornará para Balneário Camboriú, onde surgiu originalmente, mas precisou se adequar devido o decreto do município; em Meia Praia (Itapema) e na praia de Bombas (Porto Belo).

Colaborou Bárbara Sales.