Site de notícias UOL publica direito de resposta do empresário Luciano Hang
Empresa deve pagar ainda multa de R$ 100 mil por atraso na publicação
Empresa deve pagar ainda multa de R$ 100 mil por atraso na publicação
Em cumprimento a uma determinação da Justiça de Santa Catarina, o portal de notícias UOL publicou na madrugada desta quinta-feira, 9, o direito de resposta do empresário brusquense Luciano Hang e da Havan.
A divulgação é resultado de um processo movido pelo empresário, em razão de uma reportagem divulgada no site. Por publicar a retratação com mais de 10 dias de atraso, o site deverá pagar multa de R$ 100 mil.
Trata-se da matéria com título Abin produziu relatório questionando lisura da fortuna do dono da Havan, publicada em 22 de junho de 2021 e de autoria do jornalista Lucas Valença.
Na reportagem, afirmava-se que a Abin teria produzido um relatório questionando a origem da fortuna do dono da Havan. No mesmo dia, a Abin emitiu uma nota esclarecendo não ser a autora de suposto relatório.
Os advogados de defesa de Luciano Hang recorreram à Justiça, anexando ao processo documentos como a consulta formal feita à Abin e também o relatório apresentado pelo Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), que teria apontado inconsistências no documento.
Com base nestes documentos, a desembargadora do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), Maria do Rocio Luz Santa Ritta, determinou em 18 de agosto que o UOL publicasse o direito de resposta enviado pela defesa do empresário com prazo de 48 horas, sob pena de multa de R$ 10 mil reais por dia.
Além do UOL, a retratação deve ser compartilhada em todos os outros veículos de comunicação que republicaram a reportagem.
LUCIANO HANG e HAVAN S.A., esclarecem que não existe o relatório da ABIN utilizado como suposta base para as inverdades propagadas pelo UOL, conforme nota divulgada pelo própria Agência de inteligência. Por isso, evidencia-se que todas as acusações são falsas, de modo que convém esclarecer a verdade dos fatos: Primeiramente, o Sr. Luciano jamais indicou ‘maquiar’ informações sobre o Coronavírus e apenas sugeriu um método mais transparente e preciso para a divulgação dos óbitos. Segundo, ao contrário do alegado, a Havan atua de forma lícita e de acordo com o ordenamento jurídico brasileiro. Ademais, a Havan tem sua viabilidade econômica demonstrada pela atuação sólida no mercado e pelos dados publicados e auditados pela Ernest & Young. O Sr. Luciano nunca foi investigado ou esteve envolvido no escândalo de precatórios, não cometeu crime de agiotagem. Ainda, o ‘café da manhã’ com empresários judaicos não foi promovido por Hang, que sequer participou do ato. No mesmo sentido, a alegação de que Hang disseminou fake news já foi objeto de ação indenizatória movida contra a Folha de S. Paulo, na qual o Judiciário já reconheceu a falsidade da matéria jornalística. Em resumo, portanto, as acusações que constaram da matéria são totalmente falsas.
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