Situação da BR-101 Norte é crítica e vai se agravar, alerta Fiesc
O caos, próximo A Federação das Indústrias de SC (Fiesc), promoveu, segunda-feira, reunião com o Fórum Parlamentar Catarinense, em Brasília. Compareceram 12 dos 16 deputados federais e os três senadores. O tema: a situação do tráfego na BR-101 Norte. A entidade não tem dúvida nenhuma que ele vai se agravar profundamente, e isso no curto […]
O caos, próximo
A Federação das Indústrias de SC (Fiesc), promoveu, segunda-feira, reunião com o Fórum Parlamentar Catarinense, em Brasília. Compareceram 12 dos 16 deputados federais e os três senadores. O tema: a situação do tráfego na BR-101 Norte. A entidade não tem dúvida nenhuma que ele vai se agravar profundamente, e isso no curto e médio prazo, se não forem incorporadas novas obras na proposta do Ministério dos Transportes para prorrogação do contrato com a atual concessionária do trecho. Em resumo: o caos total está cada vez mais próximo.
OAB omissa
Está sobrando também para o catarinense Rafael Horn, vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, o crescente aumento de críticas contra a entidade por não só se omitir como não questionar o papel do pernóstico ministro “supremo” Alexandre de Moraes, que no caso do inquérito sobre a tentativa de golpe gestada no governo Bolsonaro, comparece como vítima, investigador e juiz no mesmo processo. Um absurdo.
Desigualdade educacional
O mote da atual campanha do Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe/SC) pode até ser justo e até correto, mas é particularmente cruel com boa parte da população. Indica que estudar na escola particular é melhor para o futuro dos filhos. O privilégio de poder estudar em escolas particulares ao custo de mensalidades salgadas é responsável por garantir mais condições de acesso às disputadíssimas vagas do ensino superior gratuito, que é público. Enquanto isso um enorme contingente de famílias que não consegue pagar mensalidade de escola particular matricula seus filhos nos ensinos fundamental e médio nas escolas públicas, faixas que não conseguem entregar a mesma qualidade de ensino. No caso de SC a distância é ainda maior. Basta conferir o Ideb. Tem algo de muito errado no eixo estrutural da educação brasileira.
Futilidades
Uma pesquisa apontou que mais da metade dos brasileiros não lê livros. Mas adora futilidades, na TV e na mídia impressa. Exemplos? Entre as “notícias” mais lidas de ontem nos grandes jornais estava a envolvendo duas frívolas subcelebridades, “influencers” (como não poderia deixar de ser) e barraqueiras. Atendem pelo nome de Juju Ferrari e Andressa Urach.
Escolas cívicas
O governo catarinense recebeu com alívio decisão do Supremo Tribuna Federal que liberou o governador paulista Tarcísio de Freitas de tocar adiante um programa de escolas cívico-militares no Estado de São Paulo, que havia sido suspenso pela Justiça estadual. Jorginho Mello gosta do sistema, que já tem 10 escolas em SC. Mas quer mais.
Intromissão
Dono de teorias jurídicas que só ele parece entender e aplicar, o ministro “supremo” Flávio Dino resolveu interferir na tabela de preços dos serviços funerários da cidade de São Paulo, exigindo que cobrem as tarifas que tinham antes da privatização. E se essa moda pega? Assim, todas as rodovias privatizadas deveriam ter pedágio zero, já que antes não havia tal cobrança.
Patrimônios culturais
O Legislativo estadual aprovou anteontem e o governador Jorginho Mello deve sancionar sem vetos, dois projetos de lei reconhecendo como novos patrimônios culturais imateriais catarinenses os eventos de rodeio e suas provas associadas, e o Filó Talian de Lageado dos Pintos, em Concórdia. Trata-se de uma tradição herdada dos imigrantes italianos. Originalmente, consistia em reuniões noturnas entre as famílias, que se deslocavam pelas estradas rurais com lampiões como guias. Hoje resumem-se um grande e alegre jantar-espetáculo, em um paiol antigo, onde cenas dramatúrgicas recriam a rotina e os costumes dos antepassados. Tudo acompanhado pelo melhor da gastronomia dos “oriundi”, como são chamados os descendentes italianos.
Papel social
A Associação Chapecoense de Futebol, que aos trancos e barrancos conseguiu se manter na Série B, faz um papel social que poucos conhecem: mantém 42 polos para formação de atletas espalhados pelo Brasil. São 5 mil crianças que são assistidas e que sonham em ser jogador de futebol. Muito bem.
Avanço
Enquanto o assunto patina no Congresso Nacional, ficou pronto para votação em plenário, na Assembleia Legislativa, projeto de lei da deputada estadual Paulinha (Podemos), que torna obrigatório o fornecimento, pela Secretaria de Estado da Saúde, de medicamentos à base de canabidiol para o tratamento de pacientes em condições médicas debilitantes.