Advogada atua em júri popular pela primeira vez na história de São João Batista
Desde a fundação da comarca, em 1965, esta foi a primeira vez que uma mulher atuou na sessão
Desde a fundação da comarca, em 1965, esta foi a primeira vez que uma mulher atuou na sessão
Se um júri popular já é carregado de muitas emoções, o ocorrido em São João Batista, na quinta-feira, 30, entrou para história. Em 55 anos, essa foi a primeira vez que uma advogada atuou na defesa.
“Fiquei sabendo minutos antes que seria a primeira advogada. Confesso que fiquei ansiosa, pois já era minha estreia nesse espaço, mas por outro lado foi muito especial a oportunidade de representar as mulheres advogadas. Apesar de todas as nossas conquistas na sociedade, essa área do Direito ainda tem muito mais presença masculina”, revela Chelly Cim de Oliveira, que atua como advogada há três anos.
Chelly descreve que o caso em julgamento tratava-se de uma dupla tentativa de homicídio qualificado, em que o réu era Cláudio Alves da Silva Filho, vulgo “Cabritinho”. Ele foi absolvido, mas segue preso em cumprimento a condenação em processo anterior.
“Em 2014 Cabritinho já tinha ido à júri por fato idêntico envolvendo as mesmas vítimas, sendo condenado por homicídio simples a dois anos de prisão e restrição de direitos”, explica.
São João Batista, Nova Trento e Major Gercino integram a comarca de São João Batista, que foi fundada em 1965, sete anos após a emancipação político administrativa da cidade.