Grupo é criado para iniciar elaboração de rotas e roteiros turísticos de São João Batista
Reunião na quinta-feira contou com a presença de representantes de entidades e comunidade em geral
Na noite de quinta-feira, 22, uma reunião no Centro Cultural Maria Roselene Duarte Clemes discutiu o desenvolvimento do turismo em São João Batista.
O encontro foi mediado pela agente de desenvolvimento municipal, Graziela Dilma dos Santos, e o representante da Epagri, Henrry Fernando Diniz Petcov.
O intuito foi iniciar a elaboração de um Plano Estratégico de Desenvolvimento do Turismo e a Implantação de Rotas e Roteiros. As ações contam com apoio do Sebrae/SC, por meio do programa Cidade Empreendedora.
Como São João Batista integrará um trecho do Caminho da Mata Atlântica (CMA), Graziela explica que esta é a oportunidade para iniciar o levantamento para montar as Rotas e Roteiros Turísticos da cidade.
Petcov explanou sobre o projeto CMA, que pretende englobar cinco estados do país, passando por mais de 70 cidades. “Esse trabalho iniciou em 2014, no Rio de Janeiro, encabeçado pela WWF Brasil, com a intenção de criar um roteiro de mais de 3 mil quilômetros de trilhas ecológicas”, detalha.
Em 2018 a Epagri teve conhecimento do projeto e se interessou em ajudar a definir os traçados nos municípios de Santa Catarina. No Vale do Rio Tijucas, o CMA deverá passar por Nova Trento, São João Batista e Major Gercino.
Neste primeiro momento, Petcov explica que é importante sensibilizar e motivar a população do município a participar da construção desse percurso. “Precisamos do engajamento de todos, pois quanto mais pessoas conseguirmos trazer junto, mais efetivo será o andamento”, diz.
A primeira meta do projeto foi criar um Grupo de Animação Municipal (GAM) para então definir as trilhas que serão utilizadas, trazendo as já existentes, as antigas e a construção de novas. “É um trabalho coletivo e participativo, pois é a população batistense que conhece esses pontos de interesse. São essas pessoas que poderão auxiliar nessa construção de trajeto”, frisa.
Por meio da reunião, foi então criado um grupo no WhatsApp com a participação de todas as pessoas que estiveram presentes na reunião. O grupo não será restrito a esses participantes, ou seja, quem tiver interesse em contribuir com o projeto, poderá ser incluído. Para pedir a solicitação de entrada no grupo, basta ligar para (48) 3265-4365 e falar com Graziela.
Geração de renda
Os mediadores do encontro ressaltam que o maior objetivo da participação da comunidade no projeto é pela geração de renda que trará. “Precisamos do apoio do poder público, mas não dependemos dele, até porque o maior interessado deve ser a iniciativa privada, que será diretamente beneficiada”, informa Petcov.
Ele explica que como o CMA é uma trilha de longo percurso, serão necessários pontos de apoio durante o trajeto. Ou seja, será necessário criar estrutura para acolher as pessoas que realizarem a trilha.
“Durante esse trajeto as pessoas precisarão parar para se alimentar, para pernoitar, se medicar, descansar e até mesmo adquirir objetos de lembranças, que simbolizam a passagem pelo município”.
Graziela ressalta que será uma oportunidade para diversificar a economia da cidade e oportunizar, especialmente, a agricultura familiar. “No Centro da cidade já temos diversas opções, mas precisamos criar novos serviços no interior, onde essas trilhas passarão”, diz.
Por meio do grupo do CMA, Graziela lembra que será possível diagnosticar as rotas turísticas, gastronômicas, culturais, religiosas, entre outras, além de formar um roteiro próprio do município. “Quem tem a ganhar com isso tudo é a população. Estamos explorando o turismo como forma de gerar mais renda para os batistenses”, acrescenta.
Estiveram presentes na reunião representantes do Grupo Escoteiro, Comunidade Bethânia, Associação dos Descendentes e Amigos do Núcleo Pioneiro da Imigração Italiana no Brasil (Adanpib), Fundação Municipal da Juventude (Funjuve), proprietários dos pesque e pague Sestrem e Trainotti, representantes das secretarias da Saúde e Agricultura, Vereadores, Pedal Batistense e Morro da Gurita.