Polícia encontra menores de idade em baile funk com ecstasy, cocaína e loló em São João Batista
Festa ocorria no Centro da cidade
As guarnições da Polícia Militar de São João Batista e de Nova Trento prestaram apoio ao Poder Judiciário, Conselho Tutelar e à Polícia Civil na noite desta sexta-feira, 20, para realizar a fiscalização de alvarás e verificar denúncias de que estabelecimento do Centro de São João Batista era frequentado por menores de idade.
No local havia muitas pessoas, sendo constatado dez menores de idade consumindo bebidas alcoólicas e fumando cigarro. Eles foram encaminhados pelo Conselho até sua unidade para serem liberados pelos responsáveis.
Foi identificado o responsável pela casa, que relatou que o evento Mega Funk “Baile da M1” era terceirizado. Questionado sobre o alvará para usar som no interior da casa, ele apresentou um documento expedido pela Polícia Civil com permissão para usar o som das 20h às 22h. Diante do descumprimento do alvará, uma vez que já passava das 23h, foi confeccionado boletim de ocorrência em desfavor do responsável e confeccionado Termo de Interdição Cautelar.
Foram feitas revistas pela casa, sendo encontrado vários tipos de drogas dispensadas no chão pelos usuários na chegada das autoridades no local, sendo 40 comprimidos de ecstasy, duas buchas de cocaína, dois cigarros de maconha e seis frascos de adoçante contendo a droga conhecida como loló.
Toda a droga foi apreendida para posteriormente ser encaminhada para a delegacia de polícia civil para os procedimentos cabíveis.
Em contato com a reportagem, o estabelecimento que alugou o espaço para os realizadores da festa informa que reforçou a segurança e fez divulgação de que era proibido a entrada de menores de idade. Contudo, identificou que muitos menores entraram com identidade falsa, além de terem conseguido entrar com drogas escondidas pelo corpo.
Sobre o alvará, o estabelecimento havia sido informado que, apesar de no documento constar a autorização das 20h às 22h, eles poderiam reproduzir o som alto por mais tempo. Os responsáveis pelo estabelecimento reforçam que não foram idealizadores ou promoveram o evento.