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Prefeitura de São João Batista entrega Capela Mortuária do Distrito do Tigipió

O espaço era uma demanda antiga da comunidade, que quando perdia um ente querido, sofria sem um local apropriado

Na tarde da última quinta-feira, 25, o prefeito de São João Batista, Daniel Netto Cândido, entregou oficialmente a Capela Mortuária do Distrito de Tigipió.

Durante a breve solenidade, o vereador Milson da Silva e lideranças religiosas locais lembraram dos transtornos enfrentados pela comunidade local, devido à falta de um local apropriado para velórios.

“A nossa comunidade era carente de um espaço como esse. Achava uma falta de respeito a pessoa ser velada em um galpão. A capela ficou muito boa”, analisou.

O morador Nildo Correia agradeceu e recordou de uma reunião em que estiveram no gabinete há dois anos, após restrições das igrejas em cederem os espaços. “Restrições que eram compreensíveis, pois não eram os espaços adequados”, disse.

O prefeito Daniel relatou que foi uma conquista muito importante. “Agora os moradores não terão mais dor de cabeça quando perderem um ente querido, era uma situação ruim. Há dois anos recebemos os moradores no gabinete, mas há cinco, juntamente com o vereador Milson da Silva, começamos a resolver esse problema”.

O pastor Alan, da Assembléia de Deus de Arataca, descreveu que a solenidade em entregar uma casa mortuária poderia até ser considerada meio estranha, mas o benefício para comunidade é grande, que agora tem um lugar confortável e estruturado para passar esse momento. “Isso mostra harmonia entre os poderes Legislativo e Executivo trabalhando em prol da comunidade”.

O pastor também compartilhou uma passagem bíblica relatada no livro de Eclesiastes 3. “Há tempo de nascer e tempo de morrer, diz a Palavra de Deus. Sabemos que ninguém quer, mas é inevitável”.

O pároco, Padre Élio ressaltou que já estava se sentindo mal, mas tinha que cumprir uma determinação da igreja, baseada na saúde. “Estamos muito satisfeitos, pois era uma obra muito necessária e superimportante que vai atender uma região grande do Município”. O padre destacou ainda, que além da determinação, com base na Vigilância Sanitária, muito fiéis reclamavam da falta de respeito a um espaço sagrado.