Somente em 2019, mais de 50 cones já foram furtados da Secretaria de Trânsito em Brusque

Principais problemas foram registrados no Santa Rita, Santa Terezinha e Limeira

Somente em 2019, mais de 50 cones já foram furtados da Secretaria de Trânsito em Brusque

Principais problemas foram registrados no Santa Rita, Santa Terezinha e Limeira

Desde o começo do ano, a Secretaria de Trânsito e Mobilidade de Brusque tem enfrentando um problema cada dia mais corriqueiro: o roubo de cones de sinalização.

Segundo levantamento da Setram de Brusque, de janeiro deste ano até o fim de abril mais de 50 deles já foram furtados em diferentes localidades do município.

Os principais problemas foram registrados em bairros como o Santa Rita, Santa Terezinha, Limeira, e, mais recentemente, um caso chamou a atenção: o furto de 25 cones em um único dia numa demarcação feita pela Setram entre os bairros Dom Joaquim e Tomaz Coelho. “Isso vem acontecendo frequentemente, mas era um ou outro cone, mas agora vem se tornando cada vez mais rotineiro esse tipo de situação”, comenta o secretário interino de Trânsito e Mobilidade, Renato Bianchi.

Segundo ele, em alguns casos, os cones não chegam a ficar meia hora no local. “É a gente virar as costas e eles somem”, lamenta.

O furto dos cones traz graves prejuízos à comunidade. Além do valor financeiro [cada peça custa entre R$ 50 R$ 100], sem sinalização a via fica mais perigosa, podendo ocasionar acidentes que resultem tanto em danos pessoais quanto materiais.

“É um caso muito grave, pois sem sinalização um veículo pode até mesmo cair num buraco e acontecer uma tragédia com alguém”, alerta Bianchi. “Neste último domingo, 28, recebemos a informação de que abriu um buraco na avenida 1º de Maio em razão da forte chuva do fim de semana. Fomos lá e sinalizamos com três cones no período da tarde. À noite pedimos para reforçar a sinalização com cavalete e com fita, mas quando chegamos os cones já não estavam lá”, afirma.

Além do roubo dos cones, nem as placas de sinalização escapam de ações semelhantes. O furto destas peças também é algo corriqueiro. Quando isso não acontece, comumente é possível identificar peças quebradas, danificadas ou até mesmo pichadas. “A gente troca uma placa e em menos de 15 dias ela já está pichada de novo”, conta o secretário.

Esse tipo de crime tem uma concentração maior na região do Maluche e área central da cidade, com destaque também a incidentes registrados entre os bairros Santa Terezinha e Limoeiro. Muitos dos casos ocorrem na rodovia Antonio Heil. “Embora seja responsabilidade do Estado, a Setram tem em muitos casos feito a troca dessas placas dado a dificuldade de o Governo fazer essa reposição, mas vemos que, quando não roubam, as pessoas danificam, se penduram, arrancam, ou picham essas placas”, comenta Bianchi.

O secretário pede a conscientização da população para minimizar esses casos. Recentemente, a Setram já chegou a registrar Boletim de Ocorrência após identificar essas situações. “Pedidos à população que nos comunique ao se deparar com situações como essa, ou até mesmo para que possamos fazer a busca destes cones furtados quando identificados jogados em local público ou até mesmo em propriedade privada, a mesma questão com as placas. É uma situação corriqueira que só traz despesas ao próprio cidadão, por isso pedimos o auxílio de todos para nos auxiliar na identificação destes casos”, finaliza.

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