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Subestação de Botuverá deve ser inaugurada em 2026, aponta Celesc

Companhia também estuda transformar agência de Brusque em gerência

Nesta segunda-feira, 8, a Associação Empresarial de Brusque, Guabiruba e Botuverá (Acibr) recebeu na reunião de diretoria da entidade o diretor de Distribuição da Celesc, Cláudio Varella. Durante o encontro, foram apresentadas as principais demandas relacionadas ao fornecimento de energia elétrica na região.

Além dele, estavam presentes o gerente Regional para Alto Vale e Vale do Itajaí, João Marcos Ribeiro, e o agente da autarquia em Brusque, Eleutério Scussiato. Os prefeitos de Botuverá, Alcir Merizio, e de Guabiruba, Valmir Zirke, também participaram da reunião.

Dentre os assuntos levantados, foi apresentada a demanda da construção da nova subestação de Botuverá; a construção e melhoria de rede de fornecimento de energia elétrica na região; o acesso facilitado aos técnicos e engenheiros na agência de Brusque, visando a discussão e solução de problemas; autonomia da agência de Brusque, para resolver assuntos, em especial, relacionados a clientes Grupo A e projetos; o planejamento para infraestrutura da agência; e a revisão da capacidade das Subestações de Brusque.

Ao falar sobre os atendimentos da Celesc na região de Brusque, Varella apontou que a subestação de Botuverá é prioridade. “A Celesc precisa começar a olhar com outros olhos para dar uma resposta rápida”, diz.

Em fase de prospecção do terreno, com licenciamento ambiental contratado aguardando a efetiva escrituração da área, a nova subestação deve ser inaugurada em 2026. “Para nós é motivo de alegria, por isso que fizemos essa cobrança. A questão da subestação, estamos em parceria tanto do núcleo de empresários quanto da Prefeitura. Acredito que em 30 dias esse terreno esteja no nome da Celesc para agilizar o processo”, afirma Alcir Merizio.

A presidente da Acibr, Rita Cassia Conti, celebra as notícias apresentadas pela equipe da Celesc. “Ficamos muito felizes. Foi afirmado aqui que teremos melhorias na potência elétrica, principalmente sobre a subestação da Celesc de Botuverá. É muito importante a gente ter esse olhar e acompanhamento”, comenta.

Investimento em Brusque

Segundo Varella, a subestação de Brusque no Bateas atende 31.521 clientes e a unidade do São Pedro atende 9.501 clientes. Contudo, a subestação do Rio Branco atende 35.217 clientes, inclusive em Botuverá, e possui a demanda de 99,4%,

Portanto, ele aponta que a Celesc investirá R$ 8,3 milhões para a mudança de transformador na subestação, com licitação a ser aberta ainda neste ano. O prazo de execução é de 12 meses.

“Isso é para dar mais estabilidade para os mais de 35 mil clientes que são atendidos. Foi dada uma liberação de carga para Botuverá, para que tenhamos tempo para a construção da nova subestação”, explica.

Após a construção da unidade em Botuverá, Varella detalha que a potência que sai da subestação do Rio Branco deve ficar totalmente para Brusque.

Volta da gerência em Brusque

Uma das novidades trazidas por Varella é o projeto de transformar a agência da Celesc de Brusque em uma gerência, com supervisão e autonomia no município. Hoje, esses atendimentos são concentrados em Blumenau. Conforme ele, os estudos devem ser finalizados neste mês e a ideia será apresentada ao governador do estado, Jorginho Mello.

Além disso, ele comenta sobre a digitalização no sistema de atendimento, que deve ser melhorado entre dois e três anos. Assim, o cliente pode ter atendimento facilitado on-line. “O que temos hoje é muito ultrapassado, o que traz mais demora no atendimento”, diz.

O agente da autarquia em Brusque, Eleutério Scussiato, destaca que, além da melhoria no sistema, devem ser autorizadas as contratações de dois profissionais para Brusque e um para Guabiruba. Isso, segundo ele, deve intensificar a atuação da Celesc local. “Isso vai facilitar o atendimento e a resposta dele”, completa.

Luiz Antonello/O Município

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