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Sugestão de pinturas em espaços públicos é bem vista, mas esbarra em orçamento

Prioridade atual envolve reforma da sede da Fundação Cultural

A indicação de realização de um concurso para aproveitar as pinturas dos paredões da cidade será avaliada pela Fundação Cultural de Brusque. A possibilidade de criação de um concurso entre artistas para a pintura de paredões surgiu de indicação feita na sessão da Câmara de Vereadores do último dia 12 .

O vereador Paulo Sestrem, autor da proposição, afirma ter se inspirado em experiências desenvolvidas em outros municípios, além da pintura existente no Terminal Urbano. De acordo com ele, a iniciativa é uma forma de preservar a identidade da cidade.

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As possíveis pinturas, afirma, deveriam trazer elementos típicos da história e cultura local, como forma de valorização. “Queremos garantir que tenhamos espaços públicos que possam dar mais visibilidade para a cidade”.

De acordo com ele, como o projeto tem cunho cultural e turístico, a possível inscrição do projeto em editais de captação de recursos poderiam ser analisadas. O parlamentar defende que a iniciativa seja voltada a pintores locais e artistas autônomos. Para ele, o projeto também possibilita a participação da comunidade local.

Pelo menos três áreas foram sugeridas por ele para receber as primeiras pinturas. Todas ficam em paredões existentes em margens de vias de movimento do município: rua Henrique Rosin e avenida Bepe Rosa e próximo à Ponte Estaiada Irineu Bornhausen.

Para o futuro
A indicação foi bem recebida e será analisada internamente, segundo o coordenador da Fundação Cultural de Brusque, Igor Alves Balbinat. De acordo com ele, a tendência é que a proposta possa avançar a partir do próximo ano, sendo incluída no orçamento do setor.

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Além da pintura, ele destaca a possibilidade de abrir espaços para o grafite, seguindo a mesma temática. Segundo o coordenador, mesmo que a proposta seja bem vista, não deve ser possível incluir no planejamento deste ano devido a outros compromissos do órgão.

Entre as prioridades, afirma, estão as reformas da sede da fundação. “Qualquer projeto ou concurso exige o requisito financeiro, mas a necessidade de reformas no prédio nos impede de fazer investimentos externos”.

Balbinat ressalta a necessidade de uma avaliação jurídica sobre a proposta, assim como as possibilidades financeiras para desenvolver o concurso. O estudo levará em conta os órgãos responsáveis pelas áreas e quais os trâmites de liberação para a pintura.