Superintendente do Parque Zoobotânico promete reativação de teleférico para junho
Vilson Moresco expôs na Câmara Municipal os planos do município para o local
A Câmara de Brusque recebeu a visita do superintendente do parque Zoobontânico, Vilson Afonsio Moresco, nesta quinta-feira, 6 de março. Ele prestou contas das atividades do parque, e falou também sobre a reforma do teleférico, mas evitou dar mais esclarecimentos sobre o parque Leopoldo Mortiz, que há pouco tempo passou a ser de responsabilidade da entidade. “Vamos tocar o parque somente depois da reforma. Pra mim vai ser moleza”, garante.
Moresco disse que a reforma do teleférico do parque deve ser concluída em junho deste ano. Ele adiantou ainda que devem ser realizadas obras no portal do Zoobotânico, nos passeios, nos banheiros e no parque infantil. Ele informa que os recursos para estas obras serão viabilizados com recursos próprios e emenda parlamentar do deputado Décio Lima (PT-SC).
Ele conta que está em fase de licitação a compra de 90 câmeras de segurança em sistema de circuito fechado de TV. Além do monitoramento simples, elas farão acompanhamento individual dos animais para observar seus hábitos. De acordo com Vilson Moresco, o Zoobotânico arrecada 15% da despesa total do parque, que gira em torno de R$ 85 mil mensais.
Questionamentos
A visita do gestor do parque não foi só de aplausos. Dejair Machado (PSD) diz que houve avanços no Zoobotânico, mas “muita coisa está deixando a desejar”. O vereador reiterou que desde 2012 há a promessa de que o teleférico voltaria logo a funcionar, mas até agora nada. Roberto Pudêncio Neto (PSD) fez críticas na mesma linha, e considerou a situação do parque “precária”.
Moresco avalia que desde 2009, houve uma série de problemas que vêm postergando a entrega da reforma do teleférico. “A intenção era fazer em 2009, colocar o teleférico para funcionar. O orçamento daquele ano foi elaborado pelo governo anterior e não vislumbrava recursos para isso”, justifica.
Em 2010, quando o município encaminhou projeto, houve uma série de exigências da Caixa Econômica Federal que ‘emperrou’ a liberação dos recursos. “Mandamos (o projeto) pra liberação de recursos, demorou quatro meses para voltar, fizemos ajustes e voltou com mais itens para adequar. Nestas idas e voltas, se passou mais de um ano”, diz.
A respeito das instalações “precárias”, Moresco diz concordar com Prudêncio em parte. “Ainda não está como deveria, mas precária estava quando a gente pegou”, disse, cutucando, sem querer cutucar, a administração anterior.