Supermercados com autoatendimento viram tendência em Santa Catarina

Já há lojas em Blumenau, Balneário Camboriú e Florianópolis com a tecnologia

Supermercados com autoatendimento viram tendência em Santa Catarina

Já há lojas em Blumenau, Balneário Camboriú e Florianópolis com a tecnologia

Os self-checkouts são tendência no setor supermercadista catarinense. No dia 20 deste mês, a Cooper, cooperativa que conta com lojas em Blumenau e outras cidades, inaugurou uma nova unidade na qual há quatro terminais de autoatendimento.

Embora seja tendência no estado, nenhuma loja de Brusque conta este tipo de tecnologia ainda. Dois estabelecimentos ouvidos por O Município dizem que, inevitavelmente, o autoatendimento chegará a Brusque, mas não existe data.

Ivan Tridapalli, um dos sócios do Supermercado Carol, diz que a colocação de autoatendimento já é discutida há dez anos, mas é necessário ter mais espaço porque esses equipamentos são maiores. Não há data para o sistema funcionar no Carol.

O gerente do Bistek, Ricardo Polastrini, diz que ainda não existe uma determinação ou indicação sobre o autoatendimento na unidade de Brusque.

Na Cooper da Vila Nova, em Blumenau, são quatro self-checkouts. O presidente executivo da cooperativa, Osnildo Maçaneiro, diz que a loja é diferente de qualquer outra da rede. “Trouxemos para cá um novo conceito de arquitetura e design, além de um conjunto de tecnologias e de serviços para dar mais comodidade e proporcionar uma nova experiência de compras aos nossos cooperados e clientes”.

O autoatendimento é semelhante aos caixas eletrônicos de bancos. O cliente leva a própria mercadoria, em uma cestinha, passa o código de barras e paga por tudo. Por enquanto, o mais comum é que sejam aceitos apenas cartões – crédito, débito e de alimentação.

Diferencial
A tecnologia tem ganhado cada vez mais espaço no estado, afirma o presidente da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Paulo César Lopes. Segundo ele, a rede Imperatriz já possui algumas lojas em Florianópolis e em Balneário Camboriú com autoatendimento.

Segundo Lopes, os clientes se habituam bem ao novo sistema. Ele conta que nas lojas do Imperatriz, por vezes, fazem fila no self-checkout enquanto que caixas com operadores estão vazios.

Na avaliação do presidente da Acats, as pessoas se acostumam bastante rápido porque o sistema é semelhante ao dos caixas eletrônicos. Até mesmo a população mais velha tem aderido ao autoatendimento nas lojas que já possuem a tecnologia.

“É uma tendência muito forte no estado, que já se vê há muito tempo na Europa”, diz Lopes. Ele esteve na Itália há alguns anos e recentemente em Portugal, e nos dois países viu estabelecimentos grandes e pequenos com os sol-checkouts.

Lopes diz que o principal objetivo com o autoatendimento é oferecer um serviço diferenciado ao cliente. Ele afirma que a economia com mão de obra é o mais importante, até porque é necessário que a cada quatro terminais de autoatendimento haja um funcionário para orientar se houver algum problema com a mercadoria ou no pagamento.

Além disso, o self-checkout só é indicado para compras de até 20 itens. Para aquisições de famílias, o mais indicado ainda é o tradicional caixa com um operador.

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