Suspeito de assassinar jovem em Blumenau diz que vai se apresentar à polícia
Testemunhas relatam que som alto causou a discussão e o crime
Testemunhas relatam que som alto causou a discussão e o crime
A Polícia Civil de Blumenau segue com o inquérito que investiga o assassinato de Luiz Fernando Garcia, de 19 anos, no último domingo, 20. O principal suspeito de disparar os tiros contra a vítima é um homem de 36 anos, que já é aguardado na delegacia.
De acordo com o delegado responsável pelas investigações, Henrique Stodieck, o suspeito entrou em contato com a Polícia Civil nesta terça-feira, 23, e informou que iria se apresentar para depoimento. Entretanto, o fato ainda não aconteceu até a tarde desta quinta-feira, 24.
Ainda segundo o delegado, a polícia já ouviu algumas testemunhas que eram amigos da vítima. A versão deles é que a discussão que resultou no homicídio foi causada por som alto. Stodieck ainda vai ouvir a irmã de Luiz Fernando e o suspeito para concluir o inquérito.
O crime foi registrado por volta das 4h30 do domingo, na rua Miguel Servet. Relatos coletados no local por testemunhas informam que o suposto autor do crime chegou em um veículo de cor preta, desembarcou e foi em direção à vítima.
O jovem de 19 anos e o suposto autor discutiram e, após isso, o homem de 36 anos disparou algumas vezes contra o outro. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Buscas foram realizadas, mas o autor não foi localizado. A Polícia Civil, a Polícia Científica e o IML foram acionadas.
Por volta das 8h do mesmo domingo, uma nova ocorrência foi gerada pela Polícia Militar na rua Miguel Servet, no bairro Fortaleza, em Blumenau. Segundo relatos, foram escutados disparos de arma de fogo contra uma residência.
Um homem, de 29 anos, foi localizado junto a uma pistola Taurus e cartuchos intactos. O autor afirmou que efetuou os disparos e que seria familiar da vítima de homicídio. Ele relatou que fez os disparos como represália ao crime ocorrido na madrugada no mesmo local. Ele foi detido em flagrante e encaminhado à Central de Polícia Civil.
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