Suspeito de envolvimento em homicídio em Botuverá morre em confronto com a polícia no Pará

Inquérito policial que investiga o crime foi concluído e outros três suspeitos já estão presos

Suspeito de envolvimento em homicídio em Botuverá morre em confronto com a polícia no Pará

Inquérito policial que investiga o crime foi concluído e outros três suspeitos já estão presos

No início da noite desta quarta-feira, 18, a Polícia Civil informou que o quarto suspeito de envolvimento no homicídio que vitimou Douglas Daniel Miranda Negrão, em Botuverá, morreu em confronto com policiais no estado do Pará, em 29 de agosto deste ano.

Segundo a polícia de Santa Catarina, a morte do suspeito só foi descoberta agora, pois o homem, que atendia pela alcunha de “Urso”, estava utilizando nome falso. O último paradeiro conhecido do suspeito foi em Joinville.

A Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Brusque identificou o local onde o homem estaria residindo no Pará e solicitou apoio à Polícia Civil local. Neste momento, foram confrontados os dados e os policiais perceberam que ele havia sido morto em confronto meses atrás.

O suspeito disparou com uma pistola contra os policiais, que repeliram a agressão. O suspeito chegou a ser resgatado, porém veio a óbito no hospital. Com ele foram apreendidos 32 tabletes de maconha e demais apetrechos ligados ao preparo da droga para venda.

O suspeito em questão ainda era investigado pela DIC de Brusque por participação em organização criminosa, tentativa de homicídio, porte de arma de fogo, tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Vítima havia desaparecido no dia 9 de março de 2023. Foto: Arquivo Pessoal

O Caso

Segundo informações cedidas pelo delegado, no dia 9 de março deste ano, a família do desaparecido (que morava em Brusque) registrou um boletim de ocorrência de desaparecimento. O documento informava que ele estava em casa quando algumas pessoas chegaram na residência e perguntaram por ele.

Quando ele saiu de casa (no bairro Águas Claras) foi rendido com uma arma e falaram que ele deveria morrer por ser filho de policial. Depois forçaram ele a entrar em um carro e o levaram embora. O caso então se configurou primeiramente como um sequestro.

Passados alguns dias, a família recebeu um vídeo da pessoa sendo forçada a entrar em um matagal e depois receberam um áudio informando que ele foi morto. Os vídeos eram mensagens temporárias e se apagaram, porém, a polícia conseguiu obter um desses vídeos.

O inquérito policial que investiga o crime foi concluído e encaminhado ao poder judiciário, com o indiciamento dos investigados pelos crimes de sequestro, homicídio, organização criminosa, tráfico de drogas, ocultação de cadáver e porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.

Três pessoas foram presas no curso da investigação, duas delas em Sergipe e uma em Santa Catarina, na cidade de Itajaí.

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