Taxa de locação de imóveis cresce no início de ano em Brusque
Preferência são por casas nos bairros Santa Rita e Santa Terezinha, de no máximo R$ 1 mil
Depois de uma queda no ano passado, a taxa de ocupação de imóveis para locação em Brusque apresenta crescimento significativo neste início de ano. Conforme levantamento do O Município, imobiliárias registram de dezembro de 2017 até agora aumento que chega a 50% a mais do que o mesmo período do ano anterior.
Na Imobiliária e Topografia Jorge Floriani, por exemplo, cerca de 20 pessoas visitam imóveis para locação durante o dia. A preferência é por casas nos bairros Santa Rita e Santa Terezinha no valor de no máximo R$ 1 mil. O corretor Markos Henriki de Oliveira diz que o público-alvo é formado por jovens casais, de classe média e que possuem no máximo dois filhos.
“As pessoas buscam por casas devido à privacidade e estes bairros são os mais procurados por causa da localização, já que estão próximos de escolas e mercados”.
Segundo o corretor, é comum os clientes reclamarem do valor dos imóveis, no entanto, os preços estão de acordo com o mercado. “Por mais que tenha reclamações, os clientes sabem que é o valor praticado no setor imobiliário”, explica.
Além do Santa Rita e do Santa Terezinha, os bairros Centro e São Luiz têm bastante procura.
Depois de uma queda no ano passado, considerada significativa pela corretora da Imobiliária Moresco, Sheila Rodrigues Nodare, desde dezembro a procura por locação de imóveis cresceu bastante. Ela diz que a maioria dos novos clientes vêm de outros estados, como Minas Gerais, Mato Grosso, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
“A procura cresceu cerca de 50% em relação ao ano passado. Geralmente são pessoas que querem viver em um lugar mais tranquilo”. Assim como na Jorge Floriani, o público-alvo são casais, com no máximo dois filhos, que buscam casas ou apartamentos de dois a três dormitórios, no valor de até R$ 900.
Os bairros mais procurados são Centro, São Luiz, Santa Rita e Santa Terezinha.
Por sua vez, a proprietária da Amo Imóveis, Marildes de Oliveira, explica que é comum o processo de desocupação de imóveis no fim do ano e a grande procura em janeiro. “São duas situações. A primeira é de pessoas que vieram para cá, às vezes não deu certo e vão embora. A segunda é de quem vem procurar uma nova oportunidade de vida em Brusque. São meses de transição”.
O público é composto de pessoas que vêm de diversos estados e de moradores de Brusque que procuram mudar de casa ou apartamento menores para espaços maiores.
Na Amo, o público é bem diversificado também: há amigos que moram juntos, casais, solteiros. A principal exigência, segundo Marildes, é por locais próximo de escola, mercados e do trabalho. Em geral, os mais procurados são nos bairros Dom Joaquim, Águas Claras e Santa Terezinha, de até R$ 800.