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Técnica da Seleção Brasileira treina atletas da ginástica rítmica em Brusque

Camila Ferezin irá elaborar as coreografias que serão utilizadas pelas brusquenses nas competições durante o ano

Camila Ferezin, técnica da Seleção Brasileira de Conjunto de Ginástica Rítmica está em Brusque para um trabalho com a equipe de rendimento da Associação Brusquense de Ginástica Rítmica (ABGR). A técnica da seleção será a responsável por elaborar as coreografias de conjunto e individuais da equipe brusquense para as competições. “Contratamos a Camila para um período de treinamento e montagens coreográficas para as meninas. O que será feito aqui por ela, usaremos nas competições estaduais que disputaremos durante o ano”, diz a técnica da equipe brusquense, Amanda Gallo.

Com a vinda de Camila, a intenção da ABGR é ganhar destaque no cenário estadual. “Brusque não tem um nome dentro do estado na ginástica rítmica. Trouxemos a Camila para dar mais visibilidade para a equipe e, com os ensinamentos dela, pretendemos conquistar resultados melhores”, destaca.

Cerca de 15 meninas, com idades de 9 a 15 anos, participam das atividades com a treinadora. Yasmin dos Santos Barbosa, 10 anos, é moradora do bairro Santa Terezinha e pratica a modalidade desde os cinco anos. Ela começou no projeto da Fundação de Esportes, na Arena Brusque, e agora, passou para os trabalhos de alto rendimento. Para ela, participar do trabalho com a técnica da seleção brasileira é uma grande oportunidade. “Estou muito feliz e quero aprender muito com ela”, diz.

Camila, que está em Brusque pela primeira vez, afirma que a ABGR tem tudo para realizar um trabalho de qualidade. “A Amanda está iniciando um trabalho muito bom, com técnica atualizada, ela buscou conhecimento sobre o assunto. Brusque precisava de uma técnica de qualidade para o início dos trabalhos de alto rendimento”.

De acordo com ela, a ginástica rítmica leva um bom tempo para a aprendizagem e, por isso, o treinamento com as atletas brusquenses será intenso. “É tudo uma questão de tempo”, ressalta.

Os trabalhos da técnica em Brusque iniciaram no domingo, 17, e seguem até quinta-feira, 21. Até lá, as atletas do município aprenderão coreografias de conjunto e individuais. “Para a coreografia de mãos livres infantil levamos três períodos, já para o individual é mais rápido, conseguimos fazer duas coreografias por período”.
A técnica destaca que para ser uma boa ginasta, a menina precisa ter um biotipo ideal. “Ela precisa ser magra e ter flexibilidade. Esses são dois pré-requisitos para a ginasta não sofrer nos treinamentos, além de muita dedicação e força de vontade, porque a modalidade exige muito”.

Camila também ressalta a importância de investir na modalidade. “É um trabalho que precisa de investimento e não é caro. Só é preciso de um local de treino. São muitas horas de treinamento, então as atletas precisam ter um local há disposição. A prefeitura precisa apoiar a modalidade para crescer e nada melhor do que agora, em um ano olímpico, quando todos os olhares estão voltados para o esporte, para investir e fazer a modalidade crescer na cidade para trazer retorno e quem sabe, no futuro, não ter uma ginasta brusquense na seleção”.

Sobre Camila Ferezin
Camila iniciou sua história na seleção brasileira em 1991 como atleta. Em 2003 foi assistente técnica, e em 2010 voltou como treinadora. Participou da conquista de quatro das cinco medalhas de ouro do Brasil nos Jogos Pan-Americanos.