Técnicos do Serviço Geológico do Brasil fazem atualização das áreas de risco em Brusque
Em 2011, 42 pontos foram registrados na cidade; expectativa é que novo mapeamento seja entregue em novembro
Técnicos do Serviço Geológico do Brasil (CRPM) estiveram em Brusque na semana passada para finalizar a atualização do mapeamento de risco do município.
Neste estudo, são levantadas todas as áreas consideradas pontos de risco de deslizamento e alagamento no município. Atualmente, são 42 as áreas registradas na primeira versão do estudo, realizada em 2011.
De acordo com o diretor da Defesa Civil de Brusque, Carlos Alexandre Reis, nesta atualização, os pontos de risco do município devem chegar a 150.
Os dois técnicos fizeram várias visitas de campo em pontos indicados pela Defesa Civil em todas as regiões de Brusque. Em cada ponto, colheram informações que serão estudadas e, posteriormente, classificadas como de risco ou não.
“Um agente da Defesa Civil acompanhou os técnicos durante toda a semana para mostrar os pontos considerados críticos e agora essas áreas passarão por todo um estudo geológico para identificar os riscos em cada uma”, explica.
Segundo Reis, a atualização do mapeamento é necessária porque de 2011, quando foi feito o primeiro levantamento, até agora, a cidade cresceu muito e, consequentemente, novas áreas de risco surgiram. “É um processo bastante demorado, mas bem importante para o município”.
O diretor do órgão municipal destaca que esta atualização da setorização de risco é fundamental para os trabalhos da Defesa Civil e, mais ainda, para a segurança da população.
“Vai facilitar não só para nós, mas para o munícipe. Com o mapeamento, a pessoa vai comprar um terreno para fazer uma residência em um morro, por exemplo, vai pedir consulta prévia para o Ibplan e lá já vão identificar se é área de risco e quais medidas devem ser tomadas para que não haja problemas no futuro naquele local”, diz.
De acordo com Reis, atualmente, são 40 municípios de Santa Catarina que estão sendo analisados pelos técnicos do CRPM. “É um projeto do governo federal, sem qualquer ônus ao município. Se fosse fazer um estudo desse seria caríssimo, mas estamos tendo o suporte do governo federal”.
A expectativa é que até o mês de novembro a Defesa Civil de Brusque receba a nova carta com os pontos de risco do município atualizados.