Tempo de Jasc
Começa hoje mais uma edição dos Jogos Abertos, em Caçador, provavelmente com muito frio, e em uma época bem diferente da usual para a realização da competição, efeito das eleições. Em novembro, com o resultado já sabido, poderia ser mais complicado para conseguir organizar a competição. Isso já aconteceu outras vezes. Os organizadores, que estiveram […]
Começa hoje mais uma edição dos Jogos Abertos, em Caçador, provavelmente com muito frio, e em uma época bem diferente da usual para a realização da competição, efeito das eleições. Em novembro, com o resultado já sabido, poderia ser mais complicado para conseguir organizar a competição. Isso já aconteceu outras vezes. Os organizadores, que estiveram em Brusque na semana passada buscam, de todas as formas, motivar e chamar a população para repercutir os Jasc. Mas, cá entre nós, a um mês da eleição é complicado.
Algo interessante a observar será o novo regulamento da competição, com barreiras impostas aos chamados atletas importados, com a colocação de um período para que eles estejam morando no Estado. Particularmente, penso que essa lei, que foi enfiada goela abaixo da Fesporte por um deputado estadual e, posteriormente, sancionada pelo governador, precisa ser revista. Não por causa das contratações em si, mas pelo fato de tirar dos Jogos muitos atletas destaques nacionais em várias modalidades, que competem no Estado, que acabam sendo retiradas do Jasc por força de regulamento. Os times de futsal e basquete que disputam competições nacionais são exemplos disso.
Muita atenção também para a reunião, que acontecerá na semana que vem, que define a sede dos Jasc de 2020, onde Brusque está na parada. São 21 “eleitores”, formadores do Conselho Estadual do Esporte, indicados pelo Governo do Estado e por entidades. Não há segundo turno. Quem fizer mais votos, leva. Na semana passada, durante a cerimônia do acendimento do fogo simbólico, o trabalho de conversa foi grande por parte do pessoal da FME e da prefeitura. Acredita-se que levará a sede de 2020 quem conseguir, pelo menos, oito desses votos. Os próximos dias serão importantíssimos.
Seja em setembro ou em novembro, os Jogos Abertos estão aí mais uma vez. Brusque irá para o Jasc com a responsabilidade de defender dois troféus conquistados no ano passado, em Lages. O ciclismo faz as contas e vê boas chances de conquistar o bicampeonato. Já o basquete perdeu alguns jogadores e terá um time diferente para tentar o troféu. O voleibol de quadra e o de praia, terceiros colocados no ano passado, buscarão mais uma vez fazer um bom trabalho. Boa sorte aos nossos atletas.
NOTAS
Lima
Mesmo tendo contrato até o final do ano, o atacante Lima não ficará no Brusque para a Copa SC. Depois de liberado pelo Santa Cruz, que acabou eliminado pelo Operário de Ponta Grossa no mata-mata da Série C, ele não se apresentou aos treinamentos no Bruscão. Teve um papo com a diretoria e foi anunciado ontem no Hercílio Luz. Não sei se houve algum tipo de pagamento pela quebra de contrato, mas eu sou do partido que se o jogador tinha contrato com o clube, precisa cumpri-lo. Ou que pague a multa para sair.
Renaux
Um bom público foi ao Augusto Bauer, em um sábado de chuva, para ver a estreia do Carlos Renaux na Série C, com fácil goleada de 7 a 0 sobre o fraco time do Porto. O time fez o certo contra um adversário que será saco de pancada: não desacelerou e aproveitou a oportunidade para fazer saldo. O Vovô já sabe que brigará com o Caçador, seu adversário de hoje, pela primeira colocação na chave, já que o Jaraguá também mostrou ser um time limitado.
Prejuízo
A diretoria do Renaux colocou ingresso barato para ter público, conseguiu levar gente, mas teve prejuízo no borderô. A renda foi de apenas R$ 4.330,00, e o jogo teve uma despesa de R$ 5.589,00. Ou seja, um prejuízo de mais de R$ 1 mil. São os problemas de se fazer futebol profissional no Estado, ainda mais na terceira divisão. O próprio Brusque, na nada badalada Copa Santa Catarina, não escapará muito disso.