Temporada tem quatro mortes nas praias catarinenses
Desde outubro do ano passado, foram registrados oito óbitos por afogamento no mar e em água doce
Desde outubro do ano passado, foram registrados oito óbitos por afogamento no mar e em água doce
Conforme dados do Corpo de Bombeiros, em Santa Catarina, desde outubro de 2015, foram registrados sete afogamentos seguidos de mortes em água salgada, e um em água doce. Somente entre os dias 22 de dezembro e 1º de janeiro foram quatro afogamentos com óbito no mar, nas cidades de Florianópolis, Itajaí, Navegantes e Balneário Camboriú.
Dos óbitos registrados desde outubro, quatro locais não contavam com guarda-vidas. Segundo o Corpo de Bombeiros, já foram efetuadas mais de 100 mil prevenções em Santa Catarina, que é abordagem dos guardas vidas, com orientações sobre o local ideal para banho e outros. Já afogamentos com recuperação no mar foram 26 e cinco em água doce.
Na mesma época em 2014, de outubro a dezembro, foram registrados 14 óbitos por afogamentos em água salgada. Destes, 13 locais não contavam com guarda-vidas. Já em água doce, foram 14 mortes, todas em área não monitoradas.
O coronel do Corpo de Bombeiros, Onir Mocellin, explicou que crianças e adolescentes, por exemplo, precisam ser observados de perto pelos pais ou responsáveis. Os adultos também precisam ter cautela quando forem entrar em rios, lagoas e mar. Segundo Onir Mocellin, a ingestão de bebidas alcoólicas é o principal fator que contribui para o afogamento de adultos.
“A maior incidência de morte por afogamento é associada ao consumo de bebida alcoólica. Geralmente, após consumi-la, a pessoa entra na água, perdendo a noção de risco e as habilidades de natação. Muitas vezes é quase impossível reanimar a vítima que está quase em coma alcoólica”.