Terminal urbano em Guabiruba ainda não tem previsão para ser construído

Plano da Prefeitura é definir o terreno para a construção em uma área no Centro do município

Terminal urbano em Guabiruba ainda não tem previsão para ser construído

Plano da Prefeitura é definir o terreno para a construção em uma área no Centro do município

A construção do terminal urbano continua sem definição em Guabiruba. Conforme o prefeito, Valmir Zirke, o Executivo avalia possíveis terrenos para implantar a estrutura.

São duas opções sinalizadas por Zirke: a compra de um terreno central ou a utilização de um dos terrenos no Centro Cívico, na rua José Fischer. Porém, ele aponta que a Prefeitura busca economizar recursos no momento.

“Demos uma segurada. Até porque não sabemos como será daqui para frente, estamos controlando as contas mês a mês. Não está ruim, mas poderíamos estar melhor”, relata.

A partir de setembro, segundo Zirke, será possível avaliar melhor o orçamento do ano e verificar se houve ou não superavit. Assim, o Executivo terá mais segurança para pensar em obras futuras, como a do terminal urbano.

Entretanto, Zirke ressalta as cobranças que a Prefeitura recebe e reforça que entende a importância de ter um transporte público interligando bairros mais distantes ao Centro do município. “Nossa intenção é quanto antes implantar isso em nossa cidade, é importante para o nosso comércio. Além disso, vamos terceirizar a empresa que ganhar essa concessão, ela vai fazer o transporte dos nossos alunos”, detalha.

O prefeito conta que levou a demanda para a Associação de Municípios do Vale Europeu (Amve) para tentar um suporte, principalmente no processo de concessão. Ele também detalha que foi realizado um levantamento sobre as rotas dos ônibus ainda na gestão dele com o ex-prefeito Matias Kohler.

Apesar dos movimentos, a Prefeitura ainda não tem previsão para que a implantação do transporte seja concretizada. “Trabalhamos com cautela. A gente aguardará algumas obras que vem acontecendo, ver aquilo que a gente perdeu, o Plano 1000 que não aconteceu e as pavimentações efetuadas com recursos próprios. Foi usado dinheiro que poderia ser para esse investimento. Estamos atrás de recursos”, continua.

Enquanto isso, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Guabiruba mobiliza uma campanha para o transporte público e a construção do terminal urbano. Em reunião com o presidente da Câmara, Waldemiro Dalbosco, a entidade propôs uma parceria com o Legislativo para debater o plano.

“O transporte público em Guabiruba é uma bandeira da CDL. Isso foi visto na posse da presidente, Rita Comper Lang. A entidade espera o apoio do Legislativo para a gente fazer pressão política, junto ao Executivo, para o projeto sair do papel. Rita deve vir nas próximas sessões usar a tribuna da Câmara para deixar essa questão mais evidente e deve ter o apoio de 100% dos vereadores”, completa.

Transporte público

Em dezembro de 2022, Zirke detalhou a intenção de implantar um sistema municipal de transporte coletivo. O objetivo é ter linhas de ônibus mais variadas e com mais horários disponíveis, abrangendo diversas partes dos bairros.

A princípio, a ideia é que o consórcio Nosso Brusque, que também tem atuação em Guabiruba, tenha apenas linhas que conectam o município a Brusque, sem ir além do possível terminal guabirubense. Para deslocamentos internos, está prevista a abertura de um processo de licitação.

Projeto antigo

A construção do terminal é um plano antigo no município. A história da criação de um sistema de transporte por meio de ônibus remonta a 2014. Conforme O Município noticiou, a Câmara de Vereadores aprovou o projeto em dezembro daquele ano.

Na ocasião, a discussão na Câmara Municipal foi intensa. Um ponto que gerou discórdia foi a manutenção do transporte escolar como da prefeitura, não da futura concessionária.
Antes do aval da Câmara, em agosto de 2014 a prefeitura informou estar elaborando o Plano Municipal de Transporte Público e Mobilidade Urbana.

Depois da aprovação na Câmara de Vereadores, em fevereiro de 2015, a Secretaria de Planejamento Urbano acreditava ser possível lançar o edital ainda naquele ano.


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