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Terreno para nova subestação da Celesc será escolhido até maio

Celesc mapeou quatro áreas em Brusque e agora está estudando a viabilidade

A terceira subestação da Celesc em Brusque está mais perto de tornar-se realidade. O gerente regional da estatal, Claudio Varella, afirma que a empresa já selecionou alguns terrenos e neste momento está realizando estudos de viabilidade para identificar qual deles é o melhor lugar para a instalação. A expectativa dele é de que até maio esta fase esteja concluída.

Segundo Varela, “três ou quatro” terrenos já foram mapeados e agora a equipe técnica está avaliando qual é a melhor opção. “Temos que avaliar o acesso da linha de transmissão e saber por onde passa”, explica. O objetivo da estatal, como informado pelo gerente da agência de Brusque, Pedro Tridapalli, é construir uma subestação mais próxima do bairro Centro II e arredores.

“Com certeza, a demanda de Brusque já justifica uma terceira subestação. E isso também faz parte do planejamento da Celesc. Este ano ou em 2016 tem que acontecer”, afirma Varella. Após a escolha do terreno, o prazo médio para a construção de uma subestação é de dez a 12 meses. Com estes prazos, a projeção do gerente regional é de que até o fim do ano a nova estrutura esteja em funcionamento, se não houver problemas burocráticos – como a contestação da licitação na Justiça.

Varella diz que no cronograma de investimentos da Celesc para os próximos meses está a infraestrutura para a nova subestação. Assim que o novo espaço estiver funcionando, a empresa terá de colocar quatro ou cinco circuitos para distribuir a eletricidade produzida ali para a região. Além disso, o gerente também destaca os investimentos na colocação da alta tensão na rodovia Pedro Merizio (SC-486), que liga Brusque a Botuverá. “É uma obra complexa para a Celesc, tanto para se deslocar quanto para instalar”, diz.

Ele também diz que a Celesc está finalizando a obra de expansão da rede elétrica de Botuverá. O município sofre com o aumento da demanda de energia e o sistema precisa ser reforçado. O prefeito José Luiz Colombi, o Nene, teve uma reunião com Varela na semana passada para tratar deste assunto. Nos próximos cinco anos a estatal estuda construir uma outra subestação só para Botuverá, devido ao crescimento anual da demanda de energia.
Manutenção

Varella admite que há problemas no quadro de funcionários da Celesc e que isso se reflete nas equipes de manutenção, que, às vezes, demoram a atender as ocorrências porque estão sobrecarregados. Segundo o gerente regional, a empresa está contratando novos servidores e este ano deve normalizar a situação.

O quadro reduzido é causado pela situação financeira da Celesc que, para equilibrar o caixa, abriu um programa de demissões voluntárias no ano passado para enxugar a folha de pagamento. Além disso, a distribuição energética do país, que está tendo de recorrer às termelétricas em função da diminuição da capacidade de geração de energia das hidrelétricas, agravou a situação. Este tipo de energia é mais cara do que a hidroeletricidade.