X
X

Buscar

Time de vôlei feminino de colégio brusquense retorna de intercâmbio no Canadá

Seis estudantes passaram as três últimas semanas no Quebec

O time de vôlei feminino do Colégio São Luiz já está de volta ao Brasil. Seis estudantes do Ensino Médio, acompanhados pelo vice-diretor da instituição, padre Aléssio da Rosa, e pelo professor de Educação Física, Daniel Ricardo Pieper, viveram a experiência do intercâmbio esportivo nas três últimas semanas em Quebec, no Canadá.

Anna Beatriz Ricardo Potrich, Malu Gevaerd Pereira, Ana Karolina Bononomi, Eduarda Canedo Gomes Capelli, Joana Gevaerd Schaefer e Maria Júlia Brito Wehmuth, já planejam colocar em prática – e na quadra – todos os conhecimentos recebidos sobre o esporte.

O diretor do Colégio São Luiz, padre Silvano João da Costa, afirmou que foi uma experiência muito válida de aproximação. “Nossas expectativas foram superadas e deixo minha gratidão pela acolhida, pela presença positiva de nossas estudantes, pelas experiências vivenciadas em uma cultura diferente e pela prática esportiva do voleibol. Com satisfação encerramos esse primeiro projeto no Canadá e estamos extremamente realizados por mais essa experiência internacional”.

Imersão cultural

O vice-diretor do Colégio São Luiz, padre Aléssio da Rosa, destaca que todos os intercambistas brasileiros foram bem acolhidos e bem instalados.

Ele e o professor Daniel permaneceram na própria escola, enquanto as jovens se hospedaram com famílias cujos filhos estudam no local.

Com uma hora de diferença de fuso horário do Brasil e com uma temperatura semelhante à do sul do país, o principal desafio foi mesmo a comunicação, já que o Quebec é o único estado do Canadá que tem o francês como primeiro idioma.

Ainda assim, a maioria dos alunos e professores estavam adaptados com o inglês.

“Uma das questões importantes do intercâmbio é a imersão cultural. É preciso se desinstalar do seu mundo, dos seus hábitos e costumes para se abrir à uma nova cultura, com um jeito de ser e de viver diferente. O Canadá é um país riquíssimo no sentido cultural e nossas alunas se saíram muito bem junto às suas famílias e à escola. O Séminaire du Sacré-Coeur nos possibilitou uma estadia muito fraterna e acolhedora”, conta padre Aléssio.

Segundo ele, o esporte aproximou as intercambistas brasileiras dos demais estudantes canadenses.

“O voleibol acontece praticamente todos os dias e envolve todos os alunos. A direção da escola, por sua vez, não mediu esforços para nos fazer sentir em casa. Toda a programação foi feita com antecedência e isso nos ajudou na organização. Foi uma experiência rica e agradável”, enaltece.

Imersão esportiva

Para o professor de Educação Física, Daniel Ricardo Pieper, mais do que conhecer um novo país e sua cultura, a troca de experiências na prática do voleibol foi transformadora.

“Existem grandes diferenças entre o Brasil e o Canadá. Observei a quantidade de tempo disponibilizado para atividades esportivas, como também a participação de todos os alunos e o ótimo comportamento durante as atividades. Os professores e a direção do colégio nos deram todas as condições para aprender novos jogos, de forma teórica e prática, como o futebol americano e o spikeball”, explica.

Outra diferença relatada por Daniel é a questão tática no sistema de jogo.

“Além disso, as nossas aulas são mais direcionadas, enquanto no Canadá a abordagem é mais ampla, visando a integração. Me impressionou a relação entre o professor e o aluno e o amadurecimento dos estudantes, assim como o tempo proposto para cada atividade”, pontua.

Imersão social

Anna Beatriz Ricardo Potrich, Malu Gevaerd Pereira, Ana Karolina Bononomi, Eduarda Canedo Gomes Capelli, Joana Gevaerd Schaefer e Maria Júlia Brito Wehmuth dividem as mesmas opiniões sobre o intercâmbio.

Para as alunas e atletas do Colégio São Luiz, foi visível o comprometimento e a assistência dos dirigentes da Escola Dehoniana no Canadá e das famílias que as acolheram nas últimas três semanas.

Para as jovens, passado o choque da diferença de cultura e, sobretudo, da dificuldade de comunicação, valeu muito cada momento da experiência internacional.

“No Canadá os jogos ocorrem com mais frequência e integram todos os esportes. Em quadra, ganhamos algumas partidas de vôlei e percebemos que as alunas canadenses gostaram da experiência, pois elogiavam a técnica do nosso jogo. Acredito que aprendemos muito com essa troca de experiência e informações”, avalia a estudante Eduarda Canedo Gomes Capelli.

Para as intercambistas brasileiras, estar de volta ao Colégio São Luiz é ter a oportunidade de compartilhar as histórias vivenciadas e de incentivar outros jovens à experiência internacional.

Leia também:

1. Motoristas de aplicativos de Brusque prometem paralisação por reivindicação de melhorias
2. Telegram apaga mensagem contra PL das Fake News após determinação de Moraes
3. VÍDEO – Geada pinta de branco o outono na Serra catarinense
4. Pena histórica: homem é condenado mais de mil anos de prisão por estuprar enteada em Joinville
5. VÍDEO – Polícia Civil prende suspeitos em Brusque na Operação Sentinela


Matriz São Luís Gonzaga é uma das obras mais importantes do modernismo em Santa Catarina: