A página no Facebook do Bis é toda voltada para o que
consideram o público principal do chocolatinho: gente de 18 a 24 anos, segundo
a própria Lacta. Vou ter que me curvar à sabedoria de mercado de quem definiu
essa faixa etária, que me parece muito limitada.
Mas o assunto é outro. Desde o começo do ano, a página tem
mostrado, mais ou menos semanalmente, imagens que retratam tipos de bis. Como
imagens engraçadinhas agradam a maioria dos usuários das redes sociais – pelo menos
é isso que a gente percebe, pelo que é compartilhado, nada mais “orgânico” do
que entrar na onda, com material bem feito e criativo.
A campanha não tinha dado tanto resultado, especialmente se
você entende resultado como a soma de respostas positivas e negativas, quanto a
mais recente, que mostra o tipo biscate. Povo riu, compartilhou
loucamente… e polemizou.
Tipos são necessariamente estereótipos. Ou não seriam tipos.
A questão é… biscate é um termo com excesso de preconceito em seus ingredientes?
É só uma constatação? É aceitável na comunicação de uma marca? Choca? Incomoda?
Ofende? É mais uma piadinha? A reação depende da idade? O que você acha?
Para dar uma ideia do tom geral da campanha, recolhi os
#tiposdebis postados até agora. Espie. Assim talvez fique mais fácil construir
uma opinião própria. E alguns são especialmente geniais, como o zumbis, que foi lançado na mais recente sexta-feira 13.
Depois, você pode aproveitar e dar uma leve comparada com
outra ação na mesma linha, mas que tem tido uma rejeição mais acentuada, até
por lidar com um outro tipo de valor.