TJ-SC nega liberdade a mulher que resgatou assaltantes após tentativa de latrocínio em Gaspar; relembre caso
Defesa de Giovana pediu habeas corpus, mas o pedido foi negado
Defesa de Giovana pediu habeas corpus, mas o pedido foi negado
Giovana Graziela Dilli Telexe da Silva, mulher que ajudou na fuga durante tentativa de latrocínio em roubo de automóvel, em Gaspar, teve a liberdade negada pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC).
Apesar de Giovana ter um filho de 12 anos, o TJ-SC entendeu que não cabe a prisão domiciliar porque o crime foi praticado com uso de violência e arma de fogo. A vítima do crime, que foi baleada na cabeça, não morreu porque foi socorrida por outros motoristas.
Ela segue presa provisoriamente, junto com os demais réus envolvidos, enquanto aguarda o julgamento.
Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), a quadrilha era formada por quatro homens: Saulo de Oliveira, Marcos Odair Gonçalves Borges, Alex Júnior Sartoretto e Márcio Roberto Gonçalves Borges, e uma mulher, Giovana, que roubavam veículos, principalmente de motoristas de aplicativos.
Em uma das ocorrências, no dia 4 de julho de 2021, eles alugaram um veículo para roubar no pátio de um mercado em Gaspar, na BR-470. Após encontrar o alvo, os criminosos realizaram a ultrapassagem e trancaram a rodovia.
A vítima, um homem chamado Adriano de Santana, deu marcha ré para fugir, mas os agressores realizaram nove disparos e acertaram o motorista na cabeça. Os homens foram até outra cidade da região para deixar o veículo alugado e foram resgatados por Giovana para despistar a polícia. Com a investigação policial, ela foi presa preventivamente.
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