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Toques da semana: Belchior, Jonathan Demme e Violeta de Outono

               R.I.P. Belchior

O domingo nos trouxe mais uma notícia de morte: desta vez, quem não vai mais voltar aos palcos e estúdios é Belchior. O autor de Apenas Um Rapaz Latino-Americano, Como Nossos Pais, Velha Roupa Colorida, Medo de Avião, com sua voz anasalada única, foi parte do belíssimo mosaico musical brasileiro dos anos 70. As músicas que foram interpretadas por Elis Regina têm um lugar especial entre as melhores da MPB. De todos os tempos.

Mas, nos últimos anos, tudo o que se noticiou sobre ele foi sobre sua necessidade de se esconder, uma paranoia de não se sentir seguro em lugar nenhum. Sua morte, aparentemente causada por um infarto, coloca um estranho ponto final na sua trajetória. O domingo ficou marcado, nas redes sociais, por um movimento espontâneo simples e emocionante: muita gente postou os versos preferidos criados por Belchior, aproveitando (ou não) a ferramenta que permite postar pequenos textos em tamanho grande e com fundo colorido. Combinou com a força poética do artista. Aí abaixo, minha participação na homenagem…

 

Que, agora, ele seja redescoberto e volte a ser lembrado e valorizado por sua música e poesia! O mundo merece…

                R.I.P. Jonathan Demme

É impossível não pensar em O Silêncio dos Inocentes ao ver a notícia da morte do diretor Jonathan Demme – na última quarta-feira, aos 73 anos, mais uma vítima de câncer e doenças do coração. Mas sua assinatura esteve presente em outros filmes que ajudaram os anos 80 e 90 a serem o que foram: Totalmente Selvagem, De Caso com a Máfia, Filadélfia.

Sem falar de Stop Making Sense, dos Talking Heads e vários videoclipes, como The Perfect Kiss, do New Order, I Got You Babe, com UB40 e Chrissie Hynde, o protesto coletivo de Sun City… e suas várias colaborações com Bruce Springsteen e Neil Young. É menos um grande nome entre nós.

             

                Violeta de Outono

Todo mundo ama um número redondo! O grupo paulista Violeta de Outono, um daqueles que ajudou a definir a cena musical menos óbvia dos anos 80, está comemorando duplamente os 30 anos de seu álbum de estreia pela gravadora RCA (sem esquecer que antes haviam lançado um EP pelo selo Wop-Bop, né!). Primeiro, com o relançamento do disco em CD.

Segundo, com um show no SESC Pompeia, em São Paulo, no dia 27 de maio, com a formação original da época, Fabio Golfetti (guitarra e vocal), Angelo Pastorello (baixo) e Claudio Souza (bateria). Imperdível para todo mundo que tiver a chance de estar lá!

Helô, obrigada por ter me mostrado a notícia do show! ❤