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Tradicional feriado de Corpus Christi reúne dezenas de fiéis na Paróquia Santa Teresinha

Confira imagens dos tapetes e a história de alguns católicos

Dezenas de católicos acordaram cedo e foram para a Paróquia Santa Teresinha neste feriado de Corpus Christi, na quinta-feira, 20. Embora fossem feitos de serragem e outros materiais, a verdadeira matéria-prima dos tapetes com símbolos religiosos foi fé, fraternidade e religiosidade.

O tapete da paróquia foi feito pelas 12 comunidades que a integram. Ele começou na igreja, desceu o morro, foi até o batalhão da Polícia Militar e voltou ao ponto inicial pelo outro lado.

Cada comunidade ou grupo ficou responsável por 30 metros do tapete. Todos trabalharam com afinco para deixar tudo pronto para a hora da procissão.

A lista completa de comunidades presentes foi: São Sebastião, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora da Natividade, São Pedro, Imaculada Conceição, São Francisco de Assis, São José, São João Paulo 2º, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, São Luís e Santa Zélia.

Comunidades
Cerca de 15 pessoas da comunidade da Nossa Senhora da Natividade, no bairro Limeira Alta, marcaram presença. Bernadete Lana, do grupo de liturgia e que ajuda na limpeza da igreja, era uma delas e estava bastante motivada. Ela participa da tradição há mais de quatro anos.

Da mesma comunidade, Rosa Vechi chegou cedinho. “Isso motiva a gente, é uma alegria participar depois da missa”, resumiu a senhora que já participa da confecção dos tapetes há cinco anos.

Comunidade da Nossa Senhora da Natividade, do Limeira Alta

Os fiéis da Capela Imaculada Conceição, do Planalto, também marcaram presença e em grande número: 27 pessoas. Joseana Paes Lopes era uma das integrantes do animado grupo.

Joseana acorda cedo para participar do Corpus Christi há três anos. “O que me motiva é o trabalho em grupo, a satisfação de ver a finalização do tapetes. É algo que fazemos com devoção”, diz, acrescentando que tudo é motivo de alegria para ela.

Integrantes da comunidade da Imaculada Conceição foram do Planalto ao Santa Terezinha

A comunidade de São Francisco de Assis, no Limoeiro, esteve presente com aproximadamente 20 pessoas. Luir Garcia da Silva era um dos integrantes que cuidavam dos últimos detalhes dos 30m de tapete da comunidade.

Para Luir, os tapetes são um simbolismo. “Além de ser uma tradição, viemos pela fé. Os tapetes são sinônimo de fé”, declara ele que foi ao local junto com a filha, além do pessoal da comunidade.

Católicos da capela São Francisco de Assis, bairro Limoeiro

Camila Borba, coordenadora do Conselho Pastoral da Comunidade (CPC) de São Luís e Santa Zélia e catequista, era uma novata em meio a tantos fiéis experientes no feriado de Corpus Christi.

Ela participou pela primeira vez da confecção dos tapetes e não se arrependeu. “Achei muito legal, interessante. Isso faz parte da nossa caminhada”, conta Camila.

Para ela, é muito gratificante ver o tapetes terminados, resultado de praticamente seis meses de trabalho, já que a comunidade se planeja desde o início do ano para a data católica.

Comunidade da capela São Luís e Santa Zélia também ajudou na confecção

O trecho de Santa Zélia e São Luís, do loteamento Azaléia, Limoeiro, foi compartilhado com os católicos de Santa Catarina de Alexandria, do Nova Brasília, por ser uma comunidade menor.

Comunidade da Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, da rua do Mineral, também pertence à Paróquia Santa Teresinha

Edson Roberto Gonçalves, coordenador do CPC da capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, da rua do Mineral, Limoeiro, já em Itajaí, estava junto com cerca de 20 pessoas que foram até a paróquia à qual pertencem.

Edson já é experiente. Está no “quinto ou sexto ano” em que ajuda na confecção dos tapetes. Coordenador do CPC, ele conta que o principal fator que motiva os católicos neste dia é a devoção.

Família
Em meio a tantos fiéis, o pequeno Arthur, de apenas 4 anos, chamava a atenção. A mãe Patrícia Marino estava orgulhosa do filho. “Ele já veio outras vezes”, comenta.

Família Marino ajudou a confeccionar os tapetes unida

Além de Arthur, a filha adolescente Maueva e o marido Alex Sandro também estiveram juntos para ajudar na confecção do tapete. Todos movidos pela fé católica.

A família Marino é integrante da comunidade João Paulo 2º, do loteamento Cyro Gevaerd, bairro Limeira.

Fiéis da capela de São João Paulo 2º que também marcaram presença

Pastorais
Parte dos tapetes foi reservada para os movimentos e pastorais da igreja matriz. As pastorais são: liturgia, missões, grupos bíblicos em família, oração, ministros, acampamento, da pessoa idosa, herdeiros do céu, terço dos homens, jovens católicos, renovação carismática, dízimo e catequese.

A coordenadora da catequese da matriz, Íria Pretti Tambosi, conta que o Corpus Christi foi trabalhado com os catequizandos. “Trabalhamos também com os catequistas, os movimentos e as pastorais”, acrescenta.

Alguns catequizandos também participaram da confecção de tapetes. Íria é conhecida na comunidade e participa das celebrações de Corpus Christi há 15 anos.

Na Paróquia São Luís Gonzaga também teve procissão | Foto: Brenda Pereira