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Traficante é condenado a 14 anos de prisão em Brusque

Anderson Luiz dos Santos, o "Tarzan", havia sido preso pela última vez em 21 de dezembro

Anderson Luiz dos Santos, o “Tarzan”, foi condenado a 14 anos e quatro meses de prisão por tráfico de drogas e associação de menor ao tráfico, conforme decisão judicial da Comarca de Brusque tomada em 11 de dezembro e publicada na terça-feira, 9.

O traficante de 22 anos tinha mandado de prisão em aberto e estava foragido até 21 de dezembro, quando foi preso por policiais civis e militares no bairro Limeira, em Brusque. Foi negado o direito de recorrer em liberdade e a defesa já apresentou recurso contra a sentença.

O homem foi preso pela primeira vez em 14 de dezembro de 2015, quando as polícias civil e militar cumpriram mandado de busca e apreensão por suspeita de tráfico de drogas.

De acordo com a sentença, Anderson Luiz dos Santos teve prisão preventiva decretada em 1º de dezembro de 2016, após uma denúncia feita à Polícia Militar. Ele estava cometendo o crime de tráfico de drogas, associado a um adolescente de 17 anos. Em 22 de maio de 2017, o “Tarzan”, ainda na condição de acusado, recebeu liberdade provisória.

Na ocasião da prisão de 1º de dezembro de 2016, a única relatada na sentença, os policiais atenderam uma denúncia de que uma casa no bairro Limeira seria ponto de tráfico de drogas. Lá, eles encontraram Anderson Luiz e o menor de idade, sentados em frente à casa. Ali, eles verificavam a movimentação da rua e atendiam os clientes. O adolescente era o responsável pela vigilância, sendo responsável por alertar Anderson sobre eventuais aparições da polícia.

Na abordagem, os policiais haviam encontrado dois pacotes de maconha, de 80mg e 7,7g. Foi apreendido também um rádio comunicador, R$ 329 em dinheiro e dois celulares.

Ainda de acordo com a sentença, Anderson confessou aos policiais, informalmente, sobre o tráfico e lhes indicou que plantava maconha nos fundos da casa abandonada onde vendia a droga. No entanto, ele mudou o discurso quando estava em julgamento, e negou que as plantas fossem suas.

Na sentença, o juiz responsável pelo caso afirma ter havido inconsistência nas versões dos fatos dos acusados e das testemunhas da defesa, em que eles teriam sido levados pelos policiais até o local onde as drogas foram encontradas e teriam sido agredidos.