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Trânsito intenso e chuvas danificam asfalto da avenida Primeiro de Maio

Secretaria de Obras diz que só após as obras do PAC será possível recapear toda a avenida

A avenida Primeiro de Maio, uma das mais importantes de Brusque, apresenta muitos buracos e irregularidades no asfalto em vários trechos de seus cerca de três quilômetros. O fato chegou ao conhecimento do Município Dia a Dia após sugestão de leitores via Post-up, aplicativo lançado pelo Município Dia a Dia na última sexta-feira, 26, que possibilita que os leitores se transformem em colaboradores enviando fotos, vídeos, áudios e textos.

Aderbal Fischer é jardineiro na Clínica San Pietro desde 1994, localizada na avenida. Segundo ele, a situação do asfalto está cada vez pior, e tem se agravado com as chuvas das últimas semanas. “Eu presenciei um acidente na semana passada porque uma ciclista se desestabilizou ao desviar de um buraco”, conta.

O estudante Victor Hugo de Souza utiliza sua bicicleta todos os dias para ir à escola e conta que às vezes sente medo devido aos buracos que encontra tanto na ciclovia como na calçada.

Ricardo Cardoso, proprietário do Mercado Cardoso, afirma que apesar de a prefeitura tapar os buracos, eles acabem voltando rapidamente. “Chove um pouco, abre de novo”, afirma.
O tecelão Valdi Schimidt caminha todos os dias pela via e acredita que as chuvas e o trânsito de veículos pesados são os responsáveis por fazer com que o asfalto apresente más condições.
Reparos neste semana

O secretário de Obras de Brusque, Miguel Comandolli Júnior, afirma que tem consciência da situação em alguns trechos da avenida. Ele diz que na segunda-feira passada, 22, foi realizada a Operação Tapa Buraco do começo da rua Tiradentes até as proximidades do bairro de Águas Claras. “Fizemos alguns concertos primordiais, mas sabemos que há deficiência em alguns pontos críticos”, ressalta, explicando que a via recebe um intenso fluxo de veículos.

Comandolli garante que até quinta-feira, 2, uma equipe de oito pessoas fará recapeamento asfáltico nos trechos mais problemáticos da avenida. Ele diz que em dois dias é possível fazer o trabalho e que somente com a obra do PAC Macrodrenagem, que está parada, será possível fazer uma obra maior na via. “É preciso arrumar toda a extensão”, ressalta.