Transporte escolar de Brusque opera com 50% da capacidade; confira como funciona
Após retorno das aulas presenciais em fevereiro, serviço também voltou a operar
Após retorno das aulas presenciais em fevereiro, serviço também voltou a operar
Com o retorno das aulas presenciais em Brusque em fevereiro, o transporte escolar também voltou a operar. No entanto, o serviço precisa seguir uma série de regras para evitar o contágio da Covid-19.
A secretária de Educação, Eliani Busnardo Buemo, ressalta que são cumpridas as regras estabelecidas pelas portarias conjuntas da Secretaria de Estado da Educação 983/2020 e 168/2021.
As portarias prevêem a capacidade de até 70% da capacidade de assentos de passageiros sentados, para regiões em risco potencial gravíssimo, e até 100% de capacidade de passageiros sentados para regiões de risco grave, alto e moderado.
Em Brusque, os ônibus estão operando com 50% da capacidade. Segundo Eliani, esta porcentagem foi escolhida por causa do número reduzido de alunos em virtude da alternância entre os modos presencial e remoto.
Para atender a demanda do município, 12 veículos estão sendo utilizados para as rotas. Para cumprir os protocolos, principalmente por conta da capacidade reduzida, foi preciso duplicar as rotas, ou seja, fazer duas viagens.
Os ônibus são higienizados todos os dias sempre voltam das rotas. Além disso, todos os veículos possuem aferidor de temperatura e motoristas e monitores utilizam face shields, o protetor facial.
“Ao entrar nos veículos os alunos devem estar usando máscaras, higienizar as mãos com álcool em gel e a temperatura é aferida”, comenta Eliani.
Servidores e prestadores de serviço devem informar imediatamente ao estabelecimento caso apresentem sintomas de gripe e/ou convivam com pessoas sintomáticas, suspeitas ou confirmadas da Covid-19. Nestes casos, devem ser afastados e as autoridades sanitárias e epidemiológicas devem ser notificadas.
As regras do governo do estado ainda orientam que motoristas, monitores e demais prestadores de serviço do transporte devem reforçar os cuidados pessoais lavando as mãos com água e sabão e utilizar álcool 70% para higienização das mãos.
A portaria orienta que pais e responsáveis de alunos devem acompanhar e aguardar os filhos no ponto de embarque porque caso seja detectada febre, o estudante não poderá ir para a escola.
A recomendação também é de que, quando possível, os pais ou responsáveis priorizem o transporte próprio dos alunos para evitar o risco de contaminação dentro do transporte. Também orienta que não transportem passageiros fora do núcleo familiar.
Após um ano sem aulas presenciais, as empresas de transporte escolar de Brusque puderam retornar com o serviço em fevereiro deste ano.
Luis Eduardo Porto, proprietário da Jhonitur, conta que antes do retorno das aulas teve uma reunião com a Prefeitura de Brusque, que repassou todas as regras a serem seguidas.
Para higienizar os ônibus, a empresa adquiriu um equipamento que efetua a limpeza com ozônio, que elimina todas as impurezas em meia hora. Todos os veículos passam por higienização todos os dias.
Dois veículos atendem a rede municipal de ensino e outro para o transporte de alunos de escolas particulares. O serviço é direcionado para os bairros Limeira e Santa Terezinha.
Apesar do retorno, a situação ainda não é diferente do ano passado. “O transporte particular está bem complicado, até porque as crianças não são obrigadas a irem para a escola, então os pais ainda têm um pouco de receio de mandar o filho”. Porto diz que as escolas e quem faz o transporte estão cuidando dos alunos e que os pais podem confiar.
André Spotti, da Spottitur, conta que a empresa consegue atender a demanda atual. A Spottitur atua no bairro Dom Joaquim com o transporte de alunos da rede municipal e estadual e à noite dos universitários.
Como as turmas estão divididas em A e B e a ida destes grupos até a escola é intercalada – uma semana vai a A e na outra a B -, o número de alunos é reduzido, o que cabe no limite de 50% da capacidade dos veículos.
André reforça que todos os cuidados são seguidos e os ônibus são higienizados todos os dias antes de cada turno.
Na visão dele, a situação ainda não está como o esperado, mas melhor do que ano passado. ”Pelo menos a gente está conseguindo trabalhar. Não é 100%, mas é melhor do que ficar parado. Esperamos que volte logo ao normal”, relata.