TRE-SC já tem data prevista para nova eleição para prefeito de Brusque
Brusquenses voltarão às urnas para definir substituto de Ari Vequi (MDB), que teve o mandato cassado
TRE-SC já tem data prevista para nova eleição para prefeito de Brusque
Brusquenses voltarão às urnas para definir substituto de Ari Vequi (MDB), que teve o mandato cassado
- 18/05/2023
- 14:41
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A eleição suplementar em Brusque, que vai definir o novo prefeito após a cassação de Ari Vequi (MDB) está prevista para 6 de agosto. A confirmação da data, porém, ainda terá que passar por deliberação plenária. A informação foi confirmada pela assessoria do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SC) para o jornal O Município.
O TRE-SC define com antecedência datas para possíveis eleições suplementares. Fatores como levantamento de orçamento são levados em consideração para definir quando elas serão realizadas.
No caso de Brusque, portanto, a data prevista é 6 de agosto, dois dias após o aniversário de fundação do município. Os moradores do município precisarão voltar às urnas após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassar a chapa vencedora em 2020, de Vequi e Gilmar Doerner (Republicanos).
A cassação
A cassação de Vequi e Doerner aconteceu após ação movida pelos partidos PT, PV e PSB de Brusque. Os partidos alegaram influência do empresário Luciano Hang no resultado da eleição, que teve sua inelegibilidade determinada. Atualmente, quem ocupa o cargo de prefeito é André Vechi (DC), que era presidente da Câmara de Vereadores.
Durante a sessão, o ministro Alexandre de Moraes argumentou e leu partes do relatório. Durante a fala, disse que ficou evidente que o empresário Luciano Hang utilizou a marca das lojas Havan para fazer campanha negativa contra alguns candidatos que competiam na eleição municipal de Brusque.
“Concluo que nos autos houve transgressão a toda jurisprudência do TSE. Houve utilização de toda a estrutura das lojas Havan na campanha eleitoral. Houve também uma flagrante e ostensiva quebra da igualdade das chances entre os candidatos. Dou provimento ao agravo”, concluiu Alexandre de Moraes. A conclusão de Moraes foi seguida pela maioria.
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