Trecho da rua Padre Antônio Eising está há quase 24 horas alagado
Moradores reclamam da lama que desce de loteamentos e obstrui os bueiros
Moradores reclamam da lama que desce de loteamentos e obstrui os bueiros
Os moradores da rua Padre Antônio Eising, no bairro Azambuja, estão há quase 24 horas com parte da rua alagada. O problema iniciou com a rápida, porém, forte chuva da noite de terça-feira, 3.
Em menos de cinco minutos, os bueiros não deram conta de escoar toda a água e a lama que desce de dois terrenos toda vez que chove, e em consequência, acaba obstruindo as bocas de lobo. Desta vez, a quantidade de lama que desceu foi tão grande que quase 24 horas depois da chuva a água não havia sido drenada completamente.
Próximo das 17h desta quarta-feira, 4, a água ainda ocupava um trecho da rua. Alguns carros se arriscaram passar, outros, ao se deparar com a situação – não havia nenhuma sinalização sobre o alagamento – não tinham outra alternativa senão dar meia volta.
A dona de casa Miriam Regina Silva, 34 anos, mora na rua Padre Antônio Eising há dois anos. De acordo com ela, é comum a lama descer, obstruir os bueiros e alagar a via, porém, ela nunca viu a situação durar tanto tempo. “Quando enche, bate a água na cintura e vai até a rotatória. Desta vez, a água não está baixando”.
Além do tráfego interrompido por conta da água, a rua está bastante suja. Na entrada da casa de Miriam, por exemplo, a lama está alta. Não há como entrar sem “atolar” os pés. “Meu marido teve que deixar o carro umas três casas pra frente e ir pulando os muros pra conseguir trabalhar, porque não tinha condições de ir pela rua”.
Outros moradores também reclamaram da situação que já virou rotina. “Está muito feio isso aqui, precisam tomar uma atitude o quanto antes”, diz um morador que prefere não se identificar.
O que diz a prefeitura
O secretário de Obras, Ricardo de Souza, afirma que nesta quinta-feira, 5, a limpeza da rua Padre Antônio Eising será prioridade para a equipe da pasta. Ele diz que a limpeza não foi realizada nesta quarta-feira porque o cronograma das equipes já havia sido decidido antes da chuva.
“Como as equipes começam às 5h, eles seguiram o que foi estipulado no dia anterior. Mas mesmo assim, enviamos pessoal para vistoriar e entramos em contato com os proprietários dos loteamentos para resolverem a situação, que enviaram máquinas”.
Souza diz ainda que as galerias da rua são insuficientes e que o problema deve ser solucionado em definitivo após o término da obra que está sendo executada em frente ao Hospital Azambuja.